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SITRAEMG já está em Brasília para a luta contra a aprovação da PEC 6/2019 na Câmara

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A conselheira fiscal Paula Meniconi, Alvilene Denise de Araújo, Flotilde Lage, Luciana Tavares e Gerson Appenzeller integram a caravana de filiados do SITRAEMG que partiu para Brasília (DF) ontem (segunda-feira, 08) para se juntar às caravanas dos outros estados e do Distrito Federal, atendendo ao chamado da Fenajufe para a mobilização nacional desta semana, na Câmara dos Deputados, para tentar impedir a aprovação da PEC 6/2019, da Reforma da Previdência.

O governo sua base aliada na Câmara, o grande empresariado, os banqueiros e a mídia a seu favor. Todos, juntos, tentando garantir a retirada dos direitos previdenciários do trabalhador para entregar a Previdência para o sistema financeiro.

Arrogante, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ), sustenta que a PEC já tem votos suficientes (3/5 – ou 308 – do total de 513) para sua aprovação. Oniyx Lorenzoni, ministro-chefe da Casa Civil vai além, afirmando que são 330 votos garantidos. Mas o deputado Alessandro Molon (PSB/RJ) fez a seguinte provocação: se o governo estivesse tão certo da aprovação da proposta não estaria ligando insistentemente para os partidos de oposição indagando se haverá votos dessas legendas em favor da reforma. E o “Termômetro da Previdência”, monitoramento diário da empresa Atlas Político que calcula a aceitação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, divulgado pelo portal do jornal Valor Econômico, aponta, na manhã desta terça-feira (9/07), o seguinte placar: 133 votos a favor da PEC, 143 contra, 119 “apoio parcial”, 118 indefinidos.

Todos esses fatos expõem uma verdade que se verifica sempre que os sucessivos governos quiseram aprovar mudanças na Previdência: toda pressão possível sobre a população para que ela aceite passivamente a derrota ou desista da mobilização contrária.

Mas existe um ditado popular segundo o qual o jogo nunca é vencido antes, de véspera, com pressão. “Jogo é jogado”. E, nesse jogo, existe o outro lado, o lado de quem defende seus direitos, o direito a uma aposentadoria digna depois de tantos anos de trabalho. Se o governo pressiona do lado de lá, vamos mostrar a nossa força e pressionar do lado de cá.

Todos à luta. E uma das formas de lutar é enviando mensagem aos deputados defendendo a rejeição da proposta (veja AQUI).

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