O ato de Belo Horizonte realizado na tarde desta quinta-feira, 3 de julho, em frente à sede do TRE-MG, no quarto dia da greve da categoria em Minas Gerais pelo Plano de Carreira, foi reforçado com a presença de servidores de várias regiões do estado.
Além de Betim, Contagem e Governador Valadares, como nos atos anteriores desta semana, também marcaram presença colegas de Monte Belo, Uberlândia, Nova Lima, São Sebastião do Paraíso, Conselheiro Lafaiete, Curvelo, Caratinga, Pium-Í, Muriaé e Cataguases.
Durante o ato, foi reforçado o chamado do Sitraemg para que os servidores, de todo o estado, procurem comparecer ao ato de amanhã, sexta-feira (4 de julho), em frente à sede do TRT3 em Belo Horizonte, na avenida Getúlio Vargas, 225, bairro Funcionários. Durante a concentração, a partir das 13 horas, haverá assembleia geral extraordinária para discussão e decisão sobre os rumos do movimento.
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Proposta alternativa de reajuste emergencial
O coordenador do sindicato David Landau lembrou que a proposta de reajuste emergencial acordada entre o Sindjus-DF e a força política majoritária da Fenajufe não têm legitimidade, pois, além de rebaixada, não foi referendada em assembleias dos sindicatos da base da entidade nacional.
Ele adiantou que uma proposta alternativa do sindicato e outras que forem apresentadas durante a AGE serão discutidas, para que seja definida uma proposta unificada dos servidores do PJU em Minas para discussão no ato nacional da categoria que será realizado em frente ao prédio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na quarta-feira, 9 de julho, durante a reunião do Fórum de Carreira.
“Qualquer proposta de interesse da categoria tem que passar por assembleia”, advertiu Landau, acrescentando que esse recado vale também para a Gratificação de Atividade Permanente de Tecnologia da Informação e Comunicação. David Landau lembrou que a proposta de criação da GAPTIC, que voltou a ser reivindicada pelos servidores da área de Tecnologia da Informação, foi rejeitada pela categoria em âmbito nacional e ressuscitada por alguns membros da Direção da Fenajufe sem passar por discussão nas próprias instâncias da entidade e dos sindicatos de base.
O filiado Marcos Vinícios Vieira dos Santos defendeu a gratificação, mas ressaltando que respeita todos os cargos e segmentos da categoria. Mas o colega James Magalhães se manifestou contra a proposta, dizendo que ela, além de ferir o princípio da isonomia, é divisionista e não tem o respaldo da categoria.
Importância da luta e da unidade
O coordenador do sindicato Antônio Carlos de Andrade Filho ressaltou a importância da mobilização e da união da categoria em busca das conquistas. Citou, como exemplo, o engajamento do Sitraemg e outros sindicatos da categoria, juntamente com os servidores, na luta que levou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a prorrogar a permanência dos requisitados da Justiça Eleitoral, ainda que no limite do prazo para o qual estava determinada a devolução dos mesmos aos seus órgãos de origem. A diretora de base Lúcia Bernardes, com a experiência acumulada de décadas de luta, corroborou o exemplo dado pelo colega.
“Queremos o nosso Plano de Carreira para corrigir as distorções salariais”, afirmou a coordenadora do sindicato Joana D’Arc, frisando que só com luta a categoria poderá chegar a essa conquista. “Enquanto o nosso salário cai, o dos magistrados vai só subindo, além dos penduricalhos, ultrapassando, em muito, o teto constitucional”, acrescentou.
A coordenadora Alessandra Barbosa também reforçou o convite para a AGE de sexta-feira (4). Também falaram os filiados Nélia Matos (coordenadora da Fenajufe), Sandro Luís Pacheco, Natália Ávila, Leon Denis e Dorothea.
Ao final do ato, os participantes foram brindados com um show sertanejo com o trio de músicos Igor Mineirinho, Paulinho Ribeiro e João Sette.
Interior
Houve atos e concentrações também em cidades do interior. O coordenador geral do sindicato Alexandre Magnus esteve presente, mais uma vez, no ato de Juiz de Fora.

Assessoria de Comunicação
Sitraemg