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Categoria define ações em defesa dos direitos sociais e da Justiça do Trabalho

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Nesta quarta-feira, 27/11, foi realizado um ato público e uma Assembleia Geral Extraordinária para deliberar sobre a pauta: “construção de propostas de ações que possam ser realizadas efetivamente em defesa dos direitos sociais e da Justiça do Trabalho, e definição de calendário de mobilização com indicativo até mesmo de paralisações”, em frente ao prédio do TRT da Rua Mato Grosso, em Belo Horizonte. Os servidores também elegeram o coordenador do SITRAEMG Célio Izidoro Rosa como representante de Minas para a reunião ampliada da Direção da Fenajufe com os sindicatos de sua base, marcada para o dia 7 de dezembro, em Brasília.

Na ocasião, representando o SITRAEMG, estiveram presentes os coordenadores Célio Izidoro, Hélio Ferreira Diogo, Elimara Gaia, Artalide Lopes, Henrique Olegário, Dirceu Santos, as diretoras de base Paula Meniconi e Lúcia Bernardes, o funcionário Leopoldo Lages, e filiados. Também compareceram o diretor do Sindsep, Arimatéia Menezes, o presidente da AMAT, Marco Antônio Oliveira, e o professor e vice-presidente do APUBH, Helder Figueiredo. A mobilização também contou com a apresentação do Grupo Cordão de Ouro, formado por moradores da Comunidade do Papagaio.

Antes da AGE, aconteceu um ato público, ressaltando a importância de dizer não a todas as medidas do governo contra o serviço público, trabalhadores e a população, independente de quem votou nas últimas eleições. “Temos que reagir contra a Extinção da Justiça do Trabalho, a PEC Emergencial (PEC 186/2019), a PEC do Pacto Federativo (PEC 188/2019), PEC dos Fundos Públicos (PEC 187/2019), a MP do “Emprego Verde Amarelo” (MP 905/2019) e a violência policial contra os mais pobres e os movimentos sociais e sindicais”, alertou Célio Izidoro. Clique AQUI e confira os prejuízos das medidas.

Já o coordenador Hélio Diogo ressaltou que: “não podemos deixar de nos indignar com o desmonte do Estado. Precisamos reagir e lutar contra a retirada de direitos. Participe das atividades sindicais e alerte o seu colega de trabalhado sobre a importância de nos unirmos neste momento”, enfatizou.

Henrique Olegário disse que os servidores não têm motivos para sorrir diante de tantos ataques do governo e da mídia. “Temos que exercer o nosso papel e não nos omitir”, diz.

Lúcia Bernardes ressaltou que a categoria precisa lutar enquanto a JT existe: “nesta mobilização, não é direito ficar no local de trabalho, mas sim lutar, comparecer nos atos e assembleias para fortalecer a defesa dos nossos direitos e da população. Não acontece nada se você não sair do lugar.”

Veja as ações em defesa dos direitos sociais e da JT aprovadas na AGE:

  1. Realizar ampla divulgação do manifesto aprovado na Plenária, convidando as entidades democráticas, sindicais, sociais e civis a assinarem o manifesto em apoio ao movimento.
  2. Criar um comando unitário nacional e frentes únicas nos Estados para organizar um trabalho nos parlamentos e na base, unificando as mobilizações e lutas de forma a amplificar suas narrativas e argumentos junto à opinião pública e meios de comunicação.
  3. Unificar o trabalho parlamentar de todas as entidades nas duas Casas do Congresso Nacional, nas assembleias estaduais e nas Câmaras municipais de forma a potencializar as posições em defesa dos serviços públicos, das empresas públicas e estatais, do Brasil e dos trabalhadores e trabalhadoras.
  4. Articular e potencializar o trabalho de comunicação de todas organizações e entidades inseridas nesta batalha, visando atingir de forma intensa a comunicação junto à opinião pública. Neste sentido, indicamos uma reunião de todos os setores de comunicação das entidades sindicais para discutir uma campanha publicitária unificada de defesa dos serviços públicos e das estatais.
  5. Potencializar a repercussão das ações junto aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Neste sentido, buscar alinhar as ações e capacidade de mobilização de forma a que os movimentos tenham mais força e maior impacto. Construir uma agenda unitária de lutas e atividades até o fim do ano.
  6. Articular com as diversas Frentes Parlamentares a realização de eventos em todas as Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais em defesa dos serviços públicos, das empresas públicas e estatais, do Brasil e dos trabalhadores e trabalhadoras.
  7. Articular a aprovação nas Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais de moções dirigidas aos deputados federais e senadores em defesa dos serviços públicos, das empresas públicas e estatais, do Brasil e dos trabalhadores e trabalhadoras, em especial contra a MP 905, PECs 186, 187 e 188, a reforma administrativa e as privatizações.
  8. Articular uma estratégia de ação unitária no campo jurídico em relação aos projetos contrários aos interesses desta ampla frente sindical em defesa dos serviços públicos, das empresas públicas e estatais, do Brasil e dos trabalhadores e trabalhadoras.
  9. Posicionar-se contra a PEC que prevê a redução da jornada e redução proporcional de salários e subsídios, e todas as medidas em tramitação contra os interesses soberanos do Brasil e dos trabalhadores e trabalhadoras.
  10. Realizar de 2 a 6 de dezembro 2019, uma semana de agitação e panfletagem na contra a MP 905, as PECs 186, 187 e 188 e o Pacote de ajustes do Guedes.
  11. Realizar em 12 de fevereiro uma atividade no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados.
  12. Reforçar o dia 8 de março, dia internacional das mulheres.
  13. Indicar o dia 18 de março como uma data nacional de paralisação, mobilização, protestos e greves.
  14. Indicamos ainda às centrais sindicais a necessidade de discussão da realização de uma greve geral no país.
  15. Promoção de ações junto a sociedade através dos nossos canais de comunicação, esclarecendo a necessidade de lutar em defesa dos direitos sociais e da Justiça do Trabalho.
  16. Intensificar o trabalho de base, com maior participação dos servidores, junto aos parlamentares em Brasília, inclusive nos estados e municípios.
  17. Fazer ações conjuntas com os três poderes para causar impacto e repercussão na mídia.
  18. O representante de Minas defender na Ampliadinha da Fenajufe a convocação de uma ampliada, onde a base dos estados vão poder votar e definir um calendário de mobilização.
  19. Definição de um calendário nacional da Fenajufe com orientação para os sindicatos promoverem ações, antecipando o calendário proposto pelas centrais.
  20. Defender a reposição salarial e data-base.

Mobilize-se. Não importa em quem você votou. Este é o momento da categoria se unir e reagir em defesa dos direitos dos servidores e da população.

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