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Plenária Nacional das centrais sindicais aprova mobilização nacional no dia 18 de Março

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Nessa terça-feira, 26/11, o coordenador do SITRAEMG Paulo José da Silva e representantes da Fenajufe participaram da Plenária Nacional das centrais sindicais (CGTB, CSB, CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical Instrumento de Luta, Intersindical e Nova Central) em Defesa dos Serviços Públicos Municipal, Estadual e Federal, das Empresas Estatais, do Brasil e dos Trabalhadores, no Teatro dos Bancários, em Brasília.

O mote da Plenária foi o Plano Mais Brasil do governo Bolsonaro que visa à destruição dos serviços públicos e o desmonte do Estado com a PEC do Pacto Federativo, PEC Emergencial e PEC dos Fundos Públicos, além das Reformas Administrativa e Sindical. O momento é de urgência e requer mobilização total da categoria.

Na ocasião, as entidades aprovaram um plano de ação unitário com 14 pontos que orientam as atividades a serem desenvolvidas com foco no combate ao desmonte dos direitos e um manifesto (Veja AQUI), que denuncia a mentira que representam as medidas do governo, ao não combater privilégios ao preservar salários de parlamentares, magistrados e militares das forças armadas, sacrificando por meio de  reduções os servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada.

Confira o plano de ações unitárias aprovado:

  1. Realizar ampla divulgação do manifesto aprovado na Plenária, convidando as entidades democráticas, sindicais, sociais e civis a assinarem o manifesto em apoio ao movimento. 
  2. Criar um comando unitário nacional e frentes únicas nos Estados para organizar um trabalho nos parlamentos e na base, unificando as mobilizações e lutas de forma a amplificar suas narrativas e argumentos junto à opinião pública e meios de comunicação. 
  3. Unificar o trabalho parlamentar de todas as entidades nas duas Casas do Congresso Nacional, nas assembleias estaduais e nas Câmaras municipais de forma a potencializar as posições em defesa dos serviços públicos, das empresas públicas e estatais, do Brasil e dos trabalhadores e trabalhadoras. 
  4. Articular e potencializar o trabalho de comunicação de todas organizações e entidades inseridas nesta batalha, visando atingir de forma intensa a comunicação junto à opinião pública. Neste sentido, indicamos uma reunião de todos os setores de comunicação das entidades sindicais para discutir uma campanha publicitária unificada de defesa dos serviços públicos e das estatais. 
  5. Potencializar a repercussão das ações junto aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Neste sentido, buscar alinhar as ações e capacidade de mobilização de forma a que os movimentos tenham mais força e maior impacto. Construir uma agenda unitária de lutas e atividades até o fim do ano. 
  6. Articular com as diversas Frentes Parlamentares a realização de eventos em todas as Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais em defesa dos serviços públicos, das empresas públicas e estatais, do Brasil e dos trabalhadores e trabalhadoras. 
  7. Articular a aprovação nas Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais de moções dirigidas aos deputados federais e senadores em defesa dos serviços públicos, das empresas públicas e estatais, do Brasil e dos trabalhadores e trabalhadoras, em especial contra a MP 905, PECs 186, 187 e 188, a reforma administrativa e as privatizações. 
  8. Articular uma estratégia de ação unitária no campo jurídico em relação aos projetos contrários aos interesses desta ampla frente sindical em defesa dos serviços públicos, das empresas públicas e estatais, do Brasil e dos trabalhadores e trabalhadoras. 
  9. Posicionar-se contra a PEC que prevê a redução da jornada e redução proporcional de salários e subsídios, e todas as medidas em tramitação contra os interesses soberanos do Brasil e dos trabalhadores e trabalhadoras. 
  10. Realizar de 2 a 6 de dezembro 2019, uma semana de agitação e panfletagem na contra a MP 905, as PECs 186, 187 e 188 e o Pacote de ajustes do Guedes. 
  11. Realizar em 12 de fevereiro uma atividade no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados. 
  12. Reforçar o dia 8 de março, dia internacional das mulheres. 
  13. Indicar o dia 18 de março como uma data nacional de paralisação, mobilização, protestos e greves. 
  14. Indicamos ainda às centrais sindicais a necessidade de discussão da realização de uma greve geral no país.

O SITRAEMG continuará na luta em defesa dos direitos da categoria e contra os projetos apresentados pelo governo, e conta com a mobilização de todos os servidores do judiciário federal.

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