Nessa terça-feira, 26/11, o coordenador do SITRAEMG Paulo José da Silva e representantes da Fenajufe participaram da Plenária Nacional das centrais sindicais (CGTB, CSB, CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical Instrumento de Luta, Intersindical e Nova Central) em Defesa dos Serviços Públicos Municipal, Estadual e Federal, das Empresas Estatais, do Brasil e dos Trabalhadores, no Teatro dos Bancários, em Brasília.
O mote da Plenária foi o Plano Mais Brasil do governo Bolsonaro que visa à destruição dos serviços públicos e o desmonte do Estado com a PEC do Pacto Federativo, PEC Emergencial e PEC dos Fundos Públicos, além das Reformas Administrativa e Sindical. O momento é de urgência e requer mobilização total da categoria.
Na ocasião, as entidades aprovaram um plano de ação unitário com 14 pontos que orientam as atividades a serem desenvolvidas com foco no combate ao desmonte dos direitos e um manifesto (Veja AQUI), que denuncia a mentira que representam as medidas do governo, ao não combater privilégios ao preservar salários de parlamentares, magistrados e militares das forças armadas, sacrificando por meio de reduções os servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada.
Confira o plano de ações unitárias aprovado:
- Realizar ampla divulgação do manifesto aprovado na Plenária, convidando as entidades democráticas, sindicais, sociais e civis a assinarem o manifesto em apoio ao movimento.
- Criar um comando unitário nacional e frentes únicas nos Estados para organizar um trabalho nos parlamentos e na base, unificando as mobilizações e lutas de forma a amplificar suas narrativas e argumentos junto à opinião pública e meios de comunicação.
- Unificar o trabalho parlamentar de todas as entidades nas duas Casas do Congresso Nacional, nas assembleias estaduais e nas Câmaras municipais de forma a potencializar as posições em defesa dos serviços públicos, das empresas públicas e estatais, do Brasil e dos trabalhadores e trabalhadoras.
- Articular e potencializar o trabalho de comunicação de todas organizações e entidades inseridas nesta batalha, visando atingir de forma intensa a comunicação junto à opinião pública. Neste sentido, indicamos uma reunião de todos os setores de comunicação das entidades sindicais para discutir uma campanha publicitária unificada de defesa dos serviços públicos e das estatais.
- Potencializar a repercussão das ações junto aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Neste sentido, buscar alinhar as ações e capacidade de mobilização de forma a que os movimentos tenham mais força e maior impacto. Construir uma agenda unitária de lutas e atividades até o fim do ano.
- Articular com as diversas Frentes Parlamentares a realização de eventos em todas as Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais em defesa dos serviços públicos, das empresas públicas e estatais, do Brasil e dos trabalhadores e trabalhadoras.
- Articular a aprovação nas Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais de moções dirigidas aos deputados federais e senadores em defesa dos serviços públicos, das empresas públicas e estatais, do Brasil e dos trabalhadores e trabalhadoras, em especial contra a MP 905, PECs 186, 187 e 188, a reforma administrativa e as privatizações.
- Articular uma estratégia de ação unitária no campo jurídico em relação aos projetos contrários aos interesses desta ampla frente sindical em defesa dos serviços públicos, das empresas públicas e estatais, do Brasil e dos trabalhadores e trabalhadoras.
- Posicionar-se contra a PEC que prevê a redução da jornada e redução proporcional de salários e subsídios, e todas as medidas em tramitação contra os interesses soberanos do Brasil e dos trabalhadores e trabalhadoras.
- Realizar de 2 a 6 de dezembro 2019, uma semana de agitação e panfletagem na contra a MP 905, as PECs 186, 187 e 188 e o Pacote de ajustes do Guedes.
- Realizar em 12 de fevereiro uma atividade no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados.
- Reforçar o dia 8 de março, dia internacional das mulheres.
- Indicar o dia 18 de março como uma data nacional de paralisação, mobilização, protestos e greves.
- Indicamos ainda às centrais sindicais a necessidade de discussão da realização de uma greve geral no país.
O SITRAEMG continuará na luta em defesa dos direitos da categoria e contra os projetos apresentados pelo governo, e conta com a mobilização de todos os servidores do judiciário federal.