Acompanhe o Sitraemg nas redes sociais

PL 4015/2023 é aprovado na Câmara e segue para sanção presidencial

Projeto reconhece o risco da atividade de oficiais de justiça. Caravana do Sitraemg em Brasília comemora a vitória e ressalta a importância da união das entidades e da categoria
Compartilhe

O Plenário da Câmara dos Deputados finalmente aprovou, na terça-feira, 8 de abril, os destaques ao PL 4015/2023, que reconhece o risco das funções de membros do Judiciário e do Ministério Público.

Com isso, como já havia sido aprovado no Senado, vai à sanção presidencial, na forma do substitutivo proposto pelo relator, deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), beneficiando os magistrados, membros do MP e da Advocacia Geral da União (AGU), oficiais de justiça, defensores públicos, membros da Advocacia-Geral da União (AGU) e procuradores estaduais e do Distrito Federal.

A futura lei tornará qualificados os crimes de homicídio ou lesão corporal dolosa praticados contra esses entes do serviço público.

O Código Penal prevê que o homicídio qualificado prevê pena de reclusão de 12 a 30 anos. De acordo com o texto do PL 4015 aprovado, essa pena pode ser aplicada, ainda, quando o crime for cometido contra cônjuge, companheiro ou parente, inclusive por afinidade, até o terceiro grau, em razão desse parentesco com os detentores dos cargos citados.

A lesão dolosa terá aumento de pena de 1/3 a 2/3 nas mesmas situações e passará a ser considerado hediondo o homicídio qualificado, a lesão corporal gravíssima e a lesão seguida de morte contra essas pessoas.

Condenados por crimes hediondos não podem contar com anistia, graça e indulto ou fiança, e a pena começará a ser cumprida em regime fechado.

Comemoração dos mineiros

“Gente, é com muita alegria que a gente está aqui em Brasília e, graças a Deus, depois de muita luta, de tantas idas e vindas (à capital federal), foi a provado finalmente o nosso PL 4015”, comemorou a coordenadora do Sitraemg Alessandra Barbosa, logo após a votação do projeto no plenário, ao lado dos demais integrantes da caravana de oficiais de justiça de Minas que esteve, mais uma vez, acompanhando a tramitação do projeto e fazendo pressão sobre os parlamentares, na Câmara dos Deputados.

Parte da caravana de Minas que estava em Brasília

A filiada Juliana Rick, outra integrante do grupo, destacou a aprovação do projeto como uma vitória da união das entidades sindicais e associativas, entre as quais o Sitraemg, e da Fenajufe. “E a gente tem que lembrar de todo mundo que esteve nesta luta, que não é de hoje, é antiga”, reforçou.

Veja o vídeo:

O coordenador-geral do sindicato Alexandre Magnus frisa a importância da conquista como fruto do reconhecimento aos perigos enfrentados pelos oficiais de justiça. “São agressões físicas, agressões verbais, mordidas de cachorro, tudo o que vocês imaginarem, acontece com os trabalhadores que estão lá na rua, cumprindo mandado, sendo longa manus do juiz. Então, hoje a gente pode celebrar e comemorar um trabalho que a gente fez, o Sitraemg contribuiu, e hoje está com uma caravana de mais de 10 oficiais de justiça. A gente tem orgulho disso”, resumiu Magnus.

Veja o link: https://www.instagram.com/reel/DIOlNQaOTT8/?igsh=MWtzNGZtZzAxaGV3aA%3D%3D

Parlamentares festejam aprovação do projeto

“Incluir os oficiais de Justiça, os defensores públicos e os advogados públicos é uma maneira de igualar as carreiras e reconhecer a importância desses homens e mulheres ajudando em um Judiciário mais eficiente”, afirmou o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (União Brasil/), ao final da sessão. “São essas pessoas que, lá na base, realizam o acesso à Justiça, e precisam, sim, de proteção, de respeito, de dignidade. E essa legislação que vai para sanção pelo presidente Lula protege a ele e a suas famílias. Isso é fundamental para que tenhamos um país mais justo, completou a deputada Professora Luciene Cavalcante (PSOL/SP).

Para o relator do projeto, a luta incessante dessas categorias é que permitiu a aprovação da matéria. E o deputado Jonas Donizetti (PSB/SP), autor da emenda que incluiu os oficiais de justiça como beneficiários do projeto, ressaltou a legitimidade dessa conquista do segmento. “Nós sabemos, muitas vezes, nos embates dos processos judiciais, as notícias recebidas por algumas das partes não são boas. E, muitas vezes, quem é o portador dessa notícia arca com situações em que não tem ninguém para se resguardar, não existe uma força armada, e o oficial ou oficiala de justiça precisa de dar conta de levar a cabo a sua missão”, explicou.

Assessoria de Comunicação
Sitraemg 

Compartilhe

Veja também

Pessoas que acessaram este conteúdo também estão vendo

Busca

Notícias por Data

Por Data

Notícias por Categorias

Categorias

Postagens recentes

Nuvem de Tags