O Sitraemg e várias outras entidades do Fórum Mineiro de Lutas organizaram-se e, juntamente com suas respectivas categorias, participaram de mais um ato “Fora Bolsonaro”, no último sábado (3), em Belo Horizonte.
Com uma adesão cada vez maior da população, incluindo entidades diversas da sociedade civil, os cerca de 80 mil participantes protestaram contra a postura omissa e irresponsável do governo federal em relação à pandemia do novo coronavírus, que levou o Brasil a se aproximar das 530 mil mortes pela Covid-19, e à demora no socorro às pessoas em situação de vulnerabilidade social decorrente do aumento do desemprego.
O boneco inflável de 13 metros de altura, batizado como “Capitão Cloroquina” e “Clorokiller” – em alusão ao discurso do presidente Jair Bolsonaro – já exibido em manifestações em São Paulo e Brasília, foi colocado estrategicamente à entrada da Praça da Liberdade. Outros bonecos menores trouxeram apelos como “sai capeta” e “não à privatização dos Correios”.
Da Praça da Liberdade, os manifestantes saíram em passeata e carreata, passando pelas avenidas João Pinheiro e Augusto de Lima, rua Santa Catarina, avenida Amazonas, Praça Sete, rua Tupinambás, avenida dos Andradas, até a Praça da Estação.
Confira a galeria de fotos:
Nos discursos, faixas e cartazes pediram o impeachment do presidente Jair Bolsonaro e cobraram “vacina no braço e comida no prato”, além da manutenção e valorização do Sistema Único de Saúde (SUS), da educação, das universidades, de todos os serviços públicos. Houve protestos, ainda, contra a privatização da Eletrobrás, a destruição do meio ambiente e os ataques racistas e às comunidades indígenas e LGBTQIA+.
Se antes o governo Bolsonaro era acusado de genocida, arbitrário e miliciano, no ato de sábado também passou a ser chamado de corrupto, em razão das denúncias de esquemas no Ministério da Saúde em negociações de compra de vacinas contra o novo coronavírus. Recados foram direcionados também ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), para que retire da gaveta os mais de 120 pedidos de impeachment que se acumulam na Casa desde o ano passado.
As entidades representativas dos servidores destacaram a luta contra a PEC 32/20. Em faixa, o Sitraemg denunciou que a Reforma Administrativa significa o “fim dos recursos da saúde, educação, moradia, todos os direitos sociais”. De um dos carros de som, o coordenador David Landau afirmou que, nos últimos dois anos, quem manda no país são as “máfias” das milícias, do sistema financeiro e do “Centrão”, determinadas a acabar com o Estado brasileiro. Dito isso, defendeu o “Fora Bolsonaro”, a manutenção dos direitos sociais da população e a luta contra a Reforma Administrativa.
Também participaram do ato de BH os coordenadores Rosimare Petitjean e Helder Magalhães, além do conselheiro fiscal Célio Izidoro e vários outros filiados.
Veja as imagens do ato em BH, gravado via drone gravado pelo Forum Mineiro de entidades, que inclui o Sitraemg:
Mobilização no interior
Atos “Fora Bolsonaro” foram realizadas em centenas de cidades, no Brasil e no exterior. No interior de Minas, o Sitraemg esteve presente nas manifestações de Juiz de Fora, representado pelo coordenador regional Alexandre Magnus; em Uberlândia, pelo coordenador regional Helvécio Domingos Moreira; e em Divinópolis, pela presidente do Conselho Fiscal, Elimara Gaia.
Ato em Juiz de Fora
Fala do coordenador Alexandre Magnus:
Em Uberlândia
Em Divinópolis
Cobertura do ato no Instagram: https://www.instagram.com/tv/CQ3lBuvA3-A/?utm_medium=copy_link
