XIX Plenária Nacional: mineiros fazem intervenções pela manutenção da luta pela derrubada do veto 26

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Durante a XIX Plenária Nacional da Fenajufe, enquanto servidores de tendência governista, dizendo-se descrentes em um êxito na luta pela derrubada do Veto 26/15, defenderam dar prioridade agora ao PL 2648/15, projeto de reposição salarial alternativo ao PLC 28/15 imposto pelo governo e pelo STF, que já está sendo chamado de “PL do leitinho”, a maioria dos presentes, ressaltando o alcance da força do último movimento paredista, aliou-se aos colegas que argumentaram pela continuidade da concentração da mobilização pela queda do veto. Dentre os delegados que se manifestaram no debate do balanço da greve e campanha salarial, estiveram o diretor de base do SITRAEMG David Landau e o coordenador geral Alexandre Magnus.

Landau não só rechaçou a hipótese do abandono da mobilização pela derrubada do veto, como também a dos colegas que – acreditando ou não – defenderam a abertura de negociações em torno do PL do leitinho. “Quem fala muito em negociação são parlamentares como Delcídio Amaral (senador pelo PT). Quando estivemos em Brasília e o projeto estava na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) ainda, ele falava em negociação. Quem não faz negociação é o governo e o Judiciário. A gente também não tem nenhuma expectativa no Judiciário nem no governo”, salientou, ressalvando, no entanto, que, se de todo não for possível convencer o Congresso a derrubar e este for mantido, aí sim, os servidores poderão negociar o outro projeto, tentando melhorá-la com propostas de emendas ao texto original.

Na mesma linha do colega mineiro, o coordenador Alexandre Magnus, dividindo seu tempo de exposição com o servidor do Distrito Federal Paulo Costa, lembrou que, assim como no DF, também em Minas a categoria aprovou o “sobrestamento” do PL 2648/15. “Requerer à Fenajufe que trabalhe o arquivamento provisório e/ou suspensão do processo de tramitação do PL 2648/15, para que, caso necessário, ele seja retomado em um momento oportuno, com as emendas necessárias, a exemplo de período mais curto, sem mencionar as CJs e a absorção dos 13%”, é a redação do item de uma das deliberações da AGE realizada em 14 de outubro, em frente ao TRT da rua Mato Grosso, em BH. “Irresponsabilidade será o reajuste zero, mas o foco é a derrubada do veto”, arrematou Alexandre Magnus.

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