O Sitraemg marcou presença em mais um evento de grande relevância para as mulheres brasileiras.
As coordenadoras Alessandra Barbosa e Joana D’ Arc Guimarães, juntamente com as filiadas Ana Carolina Brito Pinheiro e Jordana Márcia Neves Pereira, do Coletivo de Mulheres da Fenajufe, e Maria das Dores Lopes de Carvalho e Marisa Campos Tomaz, do Coletivo de Pretas e Pretos, representaram a entidade no Festival Mulheres em Lutas (MEL), realizado entre os dias 11 e 13 (sexta-feira a domingo), em São Paulo (SP).

O evento, lançado em 2024, buscou envolver mulheres de diversas áreas, promovendo debates que foram do feminismo interseccional, crise climática e cuidado mútuo, à economia sob a ótica das mulheres.

“É um encontro de vozes que ecoam coragem contra as feridas abertas pelas diversas formas de violência vivenciadas. Aqui, o amor pela justiça se mistura à arte, à troca e ao aprendizado, regando sementes de mudança”, resumiram os organizadores do festival.

Foram oferecidas diversas atividades, como oficinas, exibição de audiovisuais e palestras, realizadas simultaneamente, em vários espaços, contando, entre os palestrantes, com personalidades de grande destaque, como a escritora britânica Alice Evans, autora de The Great Gender Divergence; a jornalista indiana Sohaila Abdulali, conhecida pelo livro Do que estamos falando quando falamos de estupro?, publicado em 2018.

Presentes também a ministra dos povos indígenas, Sônia Guajajara; a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros; a psicanalista Vera Iaconelli; a escritora Tati Bernardi; a ex-deputada Manuela d’Ávila; a influencer Verônica Oliveira, da página Faxina Boa; além de vereadoras, deputadas estaduais e federais de 17 estados.
A vereadora de Porto Alegre (PSOL) Grazi Oliveira falou sobre a questão social, ressaltando a importância da luta antirracista e da defesa do fim da escala 6×1 para as empregadas domésticas e da garantia do acesso ao trabalho para todas.
A vereadora de São Paulo Silvia (PSOL) destacou os cuidados que se deve dedicar às mulheres e as profundas transformações do mundo do trabalho, e chamou a atenção para a violência que instalou nas polícias do estado de São Paulo, sob o governo Tarcísio de Freitas (PL).
Sobre esse último ponto, ela citou como exemplo o assassinato do imigrante senegalês Ngange Mbaye, covardemente baleado por um oficial da Polícia Militar paulista no sábado, 12 de abril.
O Festival celebrou a força e a diversidade das mulheres que ocupam espaços públicos e definiu estratégias para a luta coletiva como a realização da 2ª Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, marcada para 25 de novembro, em Brasília.
Com informações da organização do evento de do portal Brasil de Fato
Assessoria de Comunicação
Sitraemg