Nos últimos dias, mais entidades publicaram notas de apoio e solidariedade ao Sitraemg, e de repúdio à decisão da 43ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte que determinou a não realização da vigília dos servidores do PJU em Minas Gerais, nos dias 2 e 3 de abril, em frente ao STF, em Brasília (DF).
O Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal da Paraíba (Sindjuf/PB) ressaltou que o Sitraemg preparou a atividade como parte do calendário de mobilização em defesa do envio do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) ao Congresso Nacional.
Para o Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no Rio Grande do Sul (Sintrajufe/RS) a medida tomada pelo juiz interfere gravemente no exercício do direito à manifestação política dos servidores.
“O Sintrajufe/RS repudia esta prática antissindical e se solidariza com os colegas mineiros e sua organização sindical. A autonomia sindical é um direito fundamental garantido, que assegura aos sindicatos a liberdade de organizar e conduzir suas mobilizações em defesa dos direitos dos trabalhadores”, publicou.
A Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal (Assejus) repudiou “qualquer tentativa de cercear a livre atuação das entidades sindicais e reforça seu compromisso com a autonomia, a organização coletiva e a defesa das prerrogativas das entidades representativas dos trabalhadores. “Seguimos juntos com o Sitraemg na luta por um Judiciário mais democrático, justo e respeitador das liberdades constitucionais!”
Luta por todos
O Coletivo Técnicos em Ação (TeA) destacou no site do grupo que, no ato construído, em particular, o Sitraemg havia levado, além de servidores de sua base, 1.500 lâmpadas de Led, drone, 4 faixas de 15m x 3m, várias outras faixas, jornalista etc. “Seria uma manifestação formidável, do jeito que a categoria merece e mantendo as tradições do Gigante (Sitraemg)”, escreveu.
O grupo publica que o Sitraemg “lutava por todos nós”, presta solidariedade ao sindicato mineiro, e se “coloca à disposição para o que o Sitraemg precisar e estiver ao alcance do nosso coletivo de Técnicos Judiciários”.
Servidor contra a categoria
Antes dessas entidades, Fenajufe, Sintrajud-SP, Sindissétima-CE e Anatecjus já haviam condenado o fato de um servidor do judiciário atuar contra uma demanda da categoria, e a Anajus permitir que seu advogado patrocine ação contra entidade sindical.
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Assessoria de Comunicação
Sitraemg