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Seminário mostra convicção dos filiados de que o estatuto do SITRAEMG precisa ser urgentemente atualizado

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As discussões sobre as alterações a serem feitas no estatuto do SITRAEMG durante o seminário realizado no último sábado (6), na sede do Sindicato, transcorreram em clima de total tranqüilidade. Com a convicção de que o estatuto precisa ser urgentemente modificado, para a própria sobrevivência da entidade, os filiados presentes se debruçaram sobre as três propostas que já haviam sido apresentadas, pela diretoria e pela própria categoria, até definirem, após calorosos debates, que se prolongaram por todo o dia, a proposta única que será novamente discutida e votada em AGE convocada para o dia 20 de novembro (leia, aqui, mais informações e o Edital de Convocação). A AGE será realizada no Águas do Treme Lake Resort, localizado no município de Inhaúma (MG), a 83 quilômetros de Belo Horizonte. O SITRAEMG disponibilizará a logística necessária para o deslocamento dos filiados ao local do evento.

Na abertura do seminário, o presidente Alexandre Brandi explicou que a mudança no estatuto é um dos principais compromissos da atual diretoria, assumido ainda na campanha eleitoral, e que ela é necessária porque o atual estatuto já está bastante defasado. O objetivo, esclareceu, é tornar o Sindicato mais democrático, facilitando assim não só a ampliação do número de filiados, mas também a participação efetiva destes nas decisões da entidade.

A ex-presidente Lúcia Bernardes, convidada para fazer breve relato sobre última alteração feita no estatuto, que ocorreu durante sua gestão, concordou com Brandi, reforçando que o atual estatuto está superado e acrescentando que a mudança para um sistema de gestão colegiada, item que está contemplado na proposta fechada no sábado, já deveria ter ocorrido há muito tempo.

Gilda Bandeira Falconi, diretora jurídica e coordenadora do Núcleo de Aposentados e Pensionistas, destacou que as duas tentativas anteriores de atualização do estatuto, embora não tenham sido concretizadas, contribuíram para o amadurecimento da ideia e para a possibilidade de elas finalmente poderem ser consumadas agora. Ela também lembrou que este é um dos itens que integram as metas da atual diretoria. Alexandre Magnus, diretor jurídico do Sindicato, acrescentou que as mudanças em discussão visam fortalecer o estatuto, a entidade e a própria categoria. Além disso, chamou a atenção de todos para o fato de que os dirigentes do Sindicato realizam um trabalho voluntário, sem receber qualquer tipo de remuneração, e atuam normalmente durante o mandato nos respectivos tribunais em que são lotados. Célio Izidoro, diretor de comunicação, ressaltou a necessidade do aprofundamento das discussões sobre as mudanças a serem feitas no estatuto e sugeriu que se fechasse uma proposta única ao final do seminário, o que acabou acontecendo.

O filiado Hebe-Del Kader, que é também coordenador da Fenajufe, elogiou a iniciativa do Sindicato de chamar a categoria para discutir e decidir sobre as alterações estatutárias. E a filiada Débora Mansur foi convidada a colaborar com a comissão responsável por esse processo de mudanças no estatuto, sobretudo, na organização da Assembleia que será realizada no próximo dia 20.

Experiências na Federação e outros estados

Convidados pela diretoria do SITRAEMG para acompanharem as discussões no seminário de sábado, Ana Luiza de Figueiredo e Pedro Aparecido, coordenadores da Fenajufe, compareceram e falaram sobre experiência de gestão colegiada no Sintrajud/SP e na Fenajufe, respectivamente. Integrante da diretoria do sindicato paulista, Ana Luíza relatou que um dos principais êxitos desse modelo de gestão naquela entidade tem sido o rodízio entre os coordenadores. Eles se revezam nas coordenadorias e até mesmo na liberação do trabalho no tribunal para dedicação à entidade. Destacou, ainda, que todos têm direitos iguais a voto e mesmas oportunidades para trabalhar e participar das decisões do sindicato.

A propósito da Federação, Pedro Aparecido informou que, lá, a eleição é feita pelo critério da proporcionalidade, com Conselho eleito em separado, e que todos os coordenadores também têm direitos iguais a voto. Sobre o Sindijufe-MG, do qual é presidente, informou que, na entidade matogrossense, o sistema ainda é presidencialista, mas há a tendência também de se transformar em “colegiado”. No entanto, a gestão é bastante democrática e, a cada dois meses, é realizada reunião da diretoria com os diretores de base para, juntos, discutirem e deliberarem sobre questões políticas da categoria.

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