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CARTA ABERTA: Luta do SITRAEMG pela não ingerência de partidos políticos nos sindicatos – Defesa de assuntos decididos em Assembleias e instâncias superiores – Direito de resposta

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Há algum tempo, um grupo de servidores sob a bandeira de defesa dos técnicos vem fazendo acusações levianas e “mentirosas” sobre a atuação da Direção do SITRAEMG contra o nível superior dos técnicos e o aparelhamento dos espaços sindicais por partidos políticos, mormente, o PSTU.

Pois bem, durante muito tempo, recebemos tais acusações com tristeza, pois sabíamos que “contra fatos, não há argumentos” e que os filiados estavam tendo acesso amplo a tudo que estávamos fazendo, com a maior transparência possível.

Ocorre que, de uns dias para cá, obstinados pelo “poder sindical”, esse grupo de líderes de um movimento que deveria andar de mãos dadas com a Direção do Sindicato, vem disseminando “mentiras” sobre a atuação dessa direção junto à base, com o único objetivo de impor para a categoria um modelo de administração segregador e que só objetiva o “poder sindical”. Muitos desses servidores são ligados ao Partido dos Trabalhadores e, como é o modus operandi desse partido a “mentira”, os “gritos em caixa alta” e o “terrorismo político”, também o adotaram no nosso espaço sindical.

As acusações que fazem à nossa direção são de ingerência do PSTU nas nossas atividades sindicais e da não defesa do nível superior para os técnicos. Como direito de resposta, e tendo a obrigação de trazer a verdade para a categoria, estamos trazendo os fatos e provas de que todas as acusações são “mentirosas” e destituídas de qualquer fundamento.

Temos, na nossa direção, um coordenador filiado ao PSTU que se chama Célio Izidoro. Célio é um diretor que, apesar de ter poder de voto, é apenas um em meio a outros 16 coordenadores. Como poderia Célio, sozinho, aparelhar toda a nossa direção com ideais e políticas do seu partido? O Coordenador Geral Alexandre Magnus é filiado ao PSOL e é também o único coordenador do grupo filiado àquele partido. Como poderia Alexandre impor ideais do seu partido na nossa direção? O Coordenador Igor Yagelovic é simpático ao Partido novo, de chapa independente. Poderia, também, Igor impor a política desse partido em nosso sindicato?

O que já dissemos outras vezes é que o direito de ser filiado a um partido e gostar das ideias daquele é constitucional e inerente ao Estado Democrático de Direito. Não queremos que nossos líderes sejam despolitizados. O que não admitimos é a ingerência de partidos no seio do Sindicato, como fez o PT nos 13 anos de sua gestão (vejam-se a participação do Coordenador da FENAJUFE Ponciano).

Uma das armas desse grupo de pseudo-representantes de técnicos usa é dizer que o PSTU manda no Sindicato e que aquele partido é contra o nível superior dos técnicos. Pois bem, assim que a Direção tomou conhecimento dessa denúncia, oficiamos ao PSTU para pedir sua posição acerca da demanda dos técnicos (VEJA o OFICIO ENVIADO AQUI).  No ofício respondendo ao nosso questionamento, o PSTU respondeu , em resumo:

“Sobre a solicitação de informação da  posição do PSTU com relação a questão  de exigência  de Nível Superior dos Técnicos do Judiciário Federal, o  Partido Socialista dos Trabalhadores  Unificado não tem posição definida sobre a luta de setores da categoria em defesa da  atribuição de Nível Superior ao cargo de Técnico Judiciário Federal.Sendo assim os  militantes  que atuam e militam na categoria, tem a liberdade de defender a posição que convier. ( grifamos)

Independentemente da resposta do PSTU, nós da direção continuamos trabalhando firme sobre a demanda pleiteada pelos técnicos já que isso foi aprovado por assembleia e, em seguida, referendada por plenária em nível nacional.  E contra fatos, não há argumentos, senão vejam-se parte das matérias que publicamos sobre a nossa atuação:

a) O Coordenador Geral Alan Macedo vai ao STF debater sobre NS dos técnicos com o Diretor Geral Amarildo ( 25/02/O C2016)  

b) O Coordenador Geral Alexandre Mangus cobra, em menos de um mês, do STF o envio do ante projeto do NS dos técnicos para o Congresso Nacional ( 20/11/2015)

c) O coordenador Geral Alexandre Magnus assina oficio em favor dos Técnicos (26/10/2015)

d) O Coordenador Geral Alexandre Magnus faz defesa do Nível superior dos Técnicos na Plenária de João Pessoa (28/10/2015)

e) A Diretoria do SITRAEMG envia teses para a FENAJUFE defendendo o NS dos técnicos (20/10/2015)

Além de muitas outras matérias, além das acima citadas, ainda foram publicados inúmeros artigos pelo Coordenador Geral Alan da Costa Macedo, em defesa de direitos dos Técnicos. Vejam-se:

a) SITRAEMG através de Alan Macedo se manifesta sobre as emendas 2 e 3 dos Técnicos no PL 7920 (01/10/2014):

b) Coordenador Geral Alan publica artigo em sobre os técnicos na FENAJUFE:

c) Coordenador Geral Alan publica artigo que origina ação coletiva em favor dos técnicos:

As acusações desse grupo que se intitula defensor dos direitos dos técnicos com “mentiras” e “leviandades” é tão notória que um dos maiores opositores desta direção já sobrelevou, categoricamente, a nossa luta em favor do cargo dos técnicos. Vejam-se o trecho do artigo:

“Como promessa é dívida, ainda, no primeiro mês de mandato, mais uma vez, o SITRAEMG manifestou de forma pública, a sua posição oficial de defender a valorização da carreira dos Técnicos.

No dia 07/06/2014, em Assembléia realizada na sede do SITRAEMG, o Coordenador Alan, fez uma declaração importante: “Eu trabalho no gabinete de um juiz fazendo o mesmo trabalho que o colega Analista faz… E nós só temos interesses convergentes.

No dia 12/06/2014, foi publicado no site do SITRAEMG, matéria com a seguinte manchete: “Coordenador do SITRAEMG mostra seu apoio à valorização dos Técnicos Judiciários”.”  (grifamos)

O artigo supramencionado é público e está disponível no seguinte link:

http://www.fenajufe.org.br/index.php/imprensa/artigos/2161-tecnico-judiciario-sindicato-de-minas-gerais-sitraemg-defende-sobreposicao-na-carreira-e-passar-cargo-de-tecnico-para-nivel-superior

CONCLUSÃO

Nossa direção tem trabalhado em cima das seguintes pautas: transparência, verdade e luta pelos verdadeiros interesses dos servidores que representa. A demonstração de apoio vem com a maior taxa de filiação de todos os tempos.

Nós batemos nesse governo que aí está por que ele trabalhou contra os servidores. Levantamos bandeiras contra todo e qualquer partido ou parlamentar que seja contra os interesses dos servidores.

Nosso sindicato continua independente e não permite ingerência de partidos políticos. Concordamos, todos, com o Coordenador Alan quando disse em artigo publicado na FENAJUFE[1]:

“Há uma diferença enorme em querer, legitimamente, destrelar os Sindicatos da ingerência dos Partidos Políticos de exigir que os dirigentes sindicais sejam pessoas desinteressadas por política e não filiadas a partidos políticos. Seria um paradoxo insustentável: querer representação capaz de influenciar nas decisões e antagonicamente exigir não filiação a partido político.

Noutra monta, os defensores dessa ideologia desconhecem que “muita gente não é filiado formalmente a partido, mas age, secretamente, nos bastidores a seu favor”.  Muitas vezes essas pessoas são “laranjas”, funcionários de sindicato e desconhecidos que: a) colhem informações; b) plantam falsas notícias; c) beneficiam-se da desgraça do próprio colega, colhendo vantagens individuais.

Outros bem conhecidos da categoria, infelizmente trabalham em favor do seu partido, contrariando os interesses da categoria.

Como resolver o impasse, então? Não pretendo que minha opinião seja revestida da verdade absoluta, mas acredito que, para conterinescrupulosos agentes políticos infiltrados nos sindicatos que trabalham, escancaradamente, em favor de interesses partidários contrários aos da categoria, precisamos:

a)  Reformular regimentos para que institua normas de condutas mais expressas para os dirigentes sindicais em suas atuações em favor da categoria;

b) Estipular punições (depois de um devido processo legal) para Dirigentes que atuarem de maneira contrária ao interesse da categoria, incluindo a expulsão direta do cargo eletivo sindical;

Portanto, usamos essa carta aberta como direito de resposta e direito de informação. Somos da Direção do Sindicato e temos o dever de informar e dizer a verdade, não permitindo que “grupos” que não participaram da greve, que não representam a maioria, e que usam de armas políticas esdrúxulas e antiéticas enganem os seus pares e desvirtuem o verdadeiro sentido das lutas de classe.

________________________________________

Alan da Costa Macedo

Coordenador Geral do SITRAEMG

 

________________________________________

Alexandre Magnus

Coordenador Geral do SITRAEMG

 

________________________________________

Igor Yagelovic

Coordenador Geral do SITRAEMG

[1] http://www.fenajufe.org.br/index.php/imprensa/artigos/3819-nao-ingerencia-de-partidos-politicos-em-sindicatos-e-diferente-de-apartidarismo-compulsorio-dos-seus-filiados-e-gestores

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