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Ato no TRE discute próximos desafios do movimento grevista

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Servidores ouviram informes e deram suas opiniões sobre os próximos passos da greve. (Foto: Erinei Lima)

O último ato público dentro da greve dos servidores do Poder Judiciário Federal em Minas Gerais aconteceu hoje, 9, em frente ao TRE, em Belo Horizonte. Cerca de 200 pessoas estiveram presentes para ouvir os últimos informes sobre o movimento, que, infelizmente, vem sofrendo baixas nos estados, devido ao esgotamento da categoria frente às indefinições do governo em resolver o impasse do PL 6613/09, o PCS da categoria. Os participantes também decidiram, na AGE, pela suspensão da greve e elegeram os delegados para a próxima Reunião Ampliada da Fenajufe [leia matéria completa aqui].

O presidente do SITRAEMG, Alexandre Brandi, à frente do ato, tornou a destacar que, apesar das negativas da União, existe verba disponível para a implementação do PCS até mesmo em 2010. A intransigência do governo em dar o reajuste da categoria também foi relatada pelo diretor jurídico do Sindicato, Fernando Neves, que esteve em Brasília na última reunião do Comando Nacional de Greve. “Eu percebi que o governo não quer nos dar nosso aumento e precisamos pressionar o [Cezar] Peluso para que ele realmente defenda nossa causa”, disse Neves, ressaltando que 31 de agosto termina o prazo para o judiciário encaminhar sua proposta orçamentária para o governo – logo, o tempo é curto.

O subsídio também foi abordado pelos diretores no ato, uma vez que o debate em torno do tema é crescente. A proposta vem despertando a curiosidade da categoria como uma alternativa que, de acordo com seus defensores, é o objetivo do governo aprovar. “Muitos servidores têm nos perguntado sobre isso e pretendemos colocar o assunto em debate para esclarecer a categoria, já que há servidores contra e a favor”, explicou Brandi, frisando que, mesmo assim, a orientação da Federação e das entidades nacionalmente é pela defesa do PL 6613/09 como única alternativa de remuneração. O SITRAEMG está programando para breve um encontro com os servidores a fim de discutir os prós e contras da proposta.

Opiniões

Servidores também deram sua opinião sobre os rumos que o movimento tomou, frente à suspensão da greve em Santa Catarina e Brasília. Vilma Lourenço, do TRE, acredita que precisamos ser radicais: “se o Peluso não faz nada por nós, temos que fazer nós mesmos”, disse, tendo sua opinião compartilhada por Jair Lemos, também do TRE, com a ressalva de que “radicalizar” só vale a pena se todos se comprometerem a assumir os riscos.

Já Célio Izidoro, também diretor do SITRAEMG, posicionou-se a favor da suspensão da greve como tempo necessário para descansar e repensar os próximos passos da categoria, para então retomar o movimento com força total em agosto. Carlos Antônio Ferreira, o Ovo, também acredita ser necessária esta parada, para que os servidores “tomem fôlego” para continuar em busca do PCS. Outro servidor do TRT, José Francisco Rodrigues, chegou a sugerir que fosse criada uma comissão de mobilização, para acompanhar os acontecimentos nos outros estados e dar respaldo ao movimento no interior.

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