AGE em Minas delibera pela continuidade da greve até a sanção do PLC 28/15

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Caravanas de Minas também vão agitar a mobilização em Brasília a pressão sobre a Dilma

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Os servidores do Judiciário Federal, em greve pela reposição salarial da categoria desde o dia 10 de junho, decidiram, em assembleia geral extraordinária realizada nesta quarta-feira, 8, em frente ao prédio da Justiça Federal, em Belo Horizonte, continuar o movimento grevista até o dia 21 deste mês, data-limite que a presidente Dilma Rousseff tem para sancionar (ou vetar) o PLC 28/2015, aprovado no plenário do Senado Federal em 30 de junho. Seguindo orientação do Comando Nacional de Greve, os servidores também aprovaram a realização de Apagões nos dias 16, 20 e 21 de julho. Nos dias de Apagão, a ordem é parar 100%, em todos os locais de trabalho, com o intuito de aumentar a força da greve e o poder de pressão sobre a presidente da República para que ela sancione o projeto.

A AGE, na qual compareceram de 500 servidores,  contou com a participação ativa de vários deles, de Belo Horizonte e diversas cidades do interior, apresentando propostas sobre o movimento grevista e para os encaminhamentos. Foram quase trinta inscrições para se manifestarem ao microfone.

Ainda na assembleia de hoje, os servidores aprovaram novo calendário da greve, que prevê as seguintes atividades de mobilização: 10/07, sexta-feira, 12h – ato público em frente ao prédio do TRE da Avenida Prudente de Morais, 100, BH; 14/07, terça-feira, 12h – ato público em frente ao prédio do TRT da Rua Mato Grosso, 468, BH, com passeata até o prédio da Justiça Federal da Avenida Álvares Cabral, 1.741; 16/07, APAGÃO – às 12h, ato (e AGE a partir das 13h) em frente ao prédio da Justiça Federal da Avenida Álvares Cabral, 1.741, BH; 21 e 22/07 – APAGÃO.

Para reforçar a pressão da categoria sobre a presidente da República, também foi aprovada a ida de caravanas de Minas a Brasília (DF), nos dias 16 e 20, para pressionar a presidente Dilma para que sancione o PLC 28/15.

Encaminhamentos aprovados na AGE desta quarta-feira, 08/07

1 ) Greve continua até o dia 21/07;

2) Apagão nos dias 16, 20 e 21;

3) Calendário de atividades da greve:

 – 10/07, sexta-feira, 12h às 14h – Ato público em frente ao prédio do TRE da Avenida Prudente de Morais, 100 – BH;

 – 14/07, terça-feira, 12h às 14h – Ato público em frente ao prédio do TRT da Rua Mato Grosso, 468, seguindo de passeata até o prédio da Justiça Federal da Avenida Álvares Cabral, 1.741.

 – 16/07, quinta-feira (Apagão), 12h às 14 – Ato público e AGE (a partir das 13h) em frente ao prédio da Justiça Federal da Avenida Álvares Cabral, 1741, BH.

– 20/07, segunda-feira (Apagão)

 – 21/07, terça-feira (Apagão)

4) Caravanas a Brasília, nos dias 16 e 20/07, para intensificar a pressão sobre a presidente Dilma para que ela sancione o PLC 28/15.

Outras deliberações aprovadas na AGE

  1. Veiculação de mensagens em outdoors e traseiras de ônibus (back bus);
  2. Veiculação de propagandas com esclarecimentos sobre a luta da categoria pela reposição salarial, em espaços pagos na TV Alterosa, em âmbito estadual;
  3. Veiculação de propagandas com esclarecimentos sobre a luta da categoria pela reposição salarial, em espaços pagos na Rádio Itatiaia, em âmbito estadual;
  4. Todos os servidores do Judiciário Federal em Minas em greve, filiados ou não, poderão integrar as caravanas organizadas e financiadas pelo SITRAEMG que irão a Brasília durante a greve;
  5. Nos dias em que houver atos e AGEs, as listas de presença, em Belo Horizonte, se concentrarão nos prédios em que forem realizados; nos dias em que não houver atos e AGEs, ficarão em estruturas montadas pelo SITRAEMG em frente aos prédios do TRT da Rua Mato Grosso, 468, da Justiça Federal da Avenida Álvares Cabral, 1.741, e do TRE da Avenida Prudente de Morais, 100.
  6. Todos os servidores mineiros, incluindo os componentes da Direção do Sindicato, devem procurar os deputados federais e senadores mineiros e colher deles assinaturas, em documento elaborado pela Fenajufe e direcionado à presidente Dilma, solicitando a sanção do PLC 28/15 e antecipando o compromisso de restabelecer a decisão do Congresso Nacional (que aprovou o projeto) e votar pela derrubada do veto do projeto, caso a presidente da República o vete.
  7. Fixação cartazes (a serem produzidos pelo SITRAEMG), com os esclarecimentos a respeito da mobilização da categoria, nos elevadores de todos os prédios dos tribunais, na capital e interior.
  8. Enviar à mídia em geral – incluindo colunistas, blogueiros, jornais etc. – com os esclarecimentos sobre o movimento grevista da categoria e o PLC 28/15.
  9. Que não haja negociações, nos locais de trabalho, acerca da compensação de horas enquanto durar a greve, pois a Direção do SITRAEMG está mantendo o diálogo permanente com as administrações dos Tribunais visando assegurar o pleito direito constitucional de greve do servidor.

Atividades setoriais de mobilização

Servidores do TRT presentes no ato de hoje convocou os colegas da Justiça do Trabalho de Belo Horizonte e cidades vizinhas para comparecerem à concentração que haverá nesta quinta-feira, 9/07, às 10 horas, em frente ao prédio do TRT da Rua Mato Grosso, 468, BH, para organizarem a greve daqui para frente na Justiça Trabalhista. Da mesma forma, e com o mesmo objetivo de chamar os colegas para a greve, os servidores da Justiça Eleitoral convocam os colegas para se reunirem na sexta-feira, 10, às 11h40, em frente ao prédio do TRE da Avenida Prudente de Morais, 100, BH, mesmo local em que se realizará o ato público a partir das 12 horas.

O casamento Dilmá Ducheff & Enrolandowski

O ponto de descontração de hoje, antes da AGE, foi o “casamento” entre Dilmá Ducheff & Enolandowski, celebrado pelo “padre” Lula. A cerimônia representou a subserviência do presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowiski, ao Poder Executivo – no caso, à presidente Dilma. O “padre” fez perguntas a Dilma tais como se ela promete manter o domínio do Executivo sobre o Judiciário, ignorar a independência e autonomia orçamentária do Poder Judiciário, continuar sua política de sucateamento do serviço público, jogar a opinião pública contra o funcionalismo público etc. A toda as perguntas, a hipotética Dilma respondia “Sim”. As perguntas feitas a Lewandowiski eram todas respondidas também por Dilmá Ducheff.  “Esse casamento mostrou a real crise que existe entre os poderes, com o Executivo mandando e desmandando no Legislativo e no Judiciário”, comentou o coordenador do SITRAEMG Alexandre Magnus, após a encenação, que foi feita pela Cia Passos do Teatro.

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