SITRAEMG cumprimenta pelo 1º de Maio, mas convida à reflexão: há mesmo o que comemorar?

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"Operários" (1933), Tarsila do Amaral
“Operários” (1933), Tarsila do Amaral

O SITRAEMG cumprimenta a todos os trabalhadores e trabalhadoras do Poder Judiciário Federal pela passagem de mais um Dia do Trabalhador e convida todos e todas a refletirem sobre o real sentido deste dia: será que há mesmo o que comemorar?

É certo que, desde o nascimento da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), exatamente em 1º de maio de 1943, os trabalhadores brasileiros já avançaram bastante no direito a ter direitos e hoje contam com garantias constitucionais mesmo quando desempregados. Mas, e o servidor público? Certamente, para esta categoria, este 1º de maio é de reflexão na luta contra a intransigência do governo federal, que já vem desde as promessas não cumpridas da gestão anterior.

Em 2014, além da Campanha Salarial, que está no meio de suas atividades, servidores da Justiça do Trabalho e da Justiça Eleitoral ainda enfrentam lutas particulares: os primeiros lutam contra resoluções que extinguem cargos e funções comissionadas, enquanto os segundos lutam pela aprovação de um projeto de lei que porá fim a uma desigualdade antiga entre chefes de cartórios do interior e da capital. Paralelamente, a Justiça Militar luta contra sua extinção e a Justiça Federal luta pela criação do Tribunal Regional Federal mineiro, que poderia aliviar o congestionamento de processos, que só cresce, dia após dia.

De comum em todas essas lutas, está o fato de que somente a união dos trabalhadores tem força suficiente para pressionar os responsáveis por solucionar estes problemas. O clamor por união, solidariedade e apoio de colega para colega aparece em cada reunião, assembleia e ato público, vindo dos próprios servidores – e é essa força que precisa estar sempre presente no seio da categoria.

Assim, neste Dia do Trabalhador, o SITRAEMG parabeniza a categoria pelo empenho em servir com excelência ao jurisdicionado, mas também conclama a todos para, cada vez mais, se engajarem na busca por melhores condições de trabalho, por remuneração digna, por qualidade de vida e por respeito, coisa que há muito tempo falta do governo federal para conosco – mas que podemos mudar, se nos unirmos fortemente para isso.

À luta e viva o 1º de maio!

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