Justiça Eleitoral completa 80 anos no Brasil

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Na última semana, mais exatamente em 24 de fevereiro, a Justiça Eleitoral celebrou seus 80 anos de atuação no Brasil, marcados pela criação do primeiro Código Eleitoral brasileiro. Dentro outros fatos marcantes, foram relembradosforam a introdução do voto secreto e a conquista do voto feminino, que será relembrada durante as comemorações do Dia Internacional da Mulher deste ano, inclusive.

Blog da LindalvaDe acordo com texto produzido pela Assessoria de Comunicação do TRE-MG, o Código também introduziu o sistema de representação proporcional fez referência aos partidos políticos, além do uso de máquina de votar (atual urna eletrônica), o que só se efetivou na década de 1990.

Confira abaixo o texto na íntegra e acompanhe a programação dos eventos previstos em comemoração aos 80 anos da JE no site do TRE:

Há exatos 80 anos, foi criado o primeiro Código Eleitoral brasileiro. Sancionado em 1932, ele criou no País a Justiça Eleitoral, responsável por todos os trabalhos afetos à área, como alistamento, votação, reconhecimento e proclamação dos eleitos. Para o próximo mês de junho, data de instalação da Justiça Eleitoral em Minas Gerais, o TRE está programando diversos eventos comemorativos aos seus 80 anos, como lançamento de selo e sessão solene para entrega de medalhas.

O Código também introduziu o voto secreto, o alistamento feminino e o sistema de representação proporcional, em dois turnos simultâneos. Pela primeira vez, a legislação eleitoral fez referência aos partidos políticos, mas ainda era admitida a candidatura avulsa. Esse código já previa o uso de máquina de votar (atual urna eletrônica), o que só se efetivou na década de 1990.

De lá para cá, a Justiça Eleitoral passou por diversas situações. Foi extinta em novembro de 1937, com o Estado Novo de Getúlio Vargas, retornou em 1945, com a queda dele, caiu no limbo de 1964 a 1985, quando o regime militar tomou para si a condução do processo eleitoral, e desde 1988, com a promulgação da Constituição Cidadã, encontra-se atuante e em constante avanço: criação do Cadastro Nacional de Eleitores, votação por meio da urna eletrônica, recadastramento gradual dos eleitores para identificação por meio das digitais e a utilização de satélites em locais distantes para a transmissão cada vez mais rápida dos resultados das eleições, que são exemplo no mundo.

De acordo com o cientista político Octaviano Nogueira (citado no portal do TSE) “não tem nenhum outro país com uma Justiça Eleitoral tão atuante, tão dinâmica, tão rápida, tão eficaz e tão legitimadora do sistema eleitoral e, mais que isso, da própria legalidade da eleição. Tudo isso nos faz hoje, em matéria eleitoral, o país mais moderno do mundo.”

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