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Entre o governo e a categoria, Policarpo já fez sua escolha

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O vice-líder do governo e titular da Comissão Mista de Orçamento, deputado Gilmar Machado e o deputado Aelton Freitas, respectivamente, andam reclamando do trabalho que o relator do PL 6613/2009 está dando no que diz respeito aos planos de arrocho salarial que o governo tem para nossa categoria.

Eles avaliaram que Policarpo nem deveria ter sido o relator do projeto, por sua origem sindical e sua ligação com a categoria. Isso porque a decisão tomada pelo governo desde o envio do projeto à CFT era a de que o relator deveria “sentar em cima do projeto”, ou seja, não deveria apresentar o relatório. Foi por essa decisão do governo que o deputado Ricardo Berzoini abandonou a relatoria do projeto no dia 13 de abril de 2011.

Os deputados governistas têm razão em reclamar. Qual outro deputado iria fazer o barulho que Policarpo tem feito pela aprovação do PL 6613? Assumiu a relatoria com o compromisso de negociar a aprovação do projeto com quem quer que fosse. Procurou o Planejamento, fez dezenas de reuniões com o Judiciário, no entanto, as portas sempre estiveram fechadas para a negociação.

Entre aceitar segurar o projeto como queria o governo ou forçar a negociação por meio da apresentação de seu relatório, Policarpo ficou com a categoria. Graças a sua decisão, o governo está sendo obrigado a negociar. Porém, antes de atender aos anseios da categoria pretende dificultar ao máximo a vida do relator e dos servidores. Prova isso é que os deputados apresentaram na semana passada aos servidores de Minas Gerais a proposta de 5,2%, que foi imediatamente rechaçada por eles.

Os emissários do governo também têm ameaçado rejeitar o relatório do PL 6613/2009 na Comissão de Finanças e Tributação, o que obrigaria a comissão a designar novo relator. Isso colocaria fim a esperança de ver nosso projeto aprovado ainda este ano. Lutando contra essa realidade, o trabalho desenvolvido pelo Sindjus até o momento computa 14 votos a favor do projeto e três abstenções, somando 17, quorum necessário para viabilizar a votação.

Por tudo isso, é importante que você, servidor(a), se mobilize e faça, amanhã, dia 26 de outubro, a paralisação de 24 horas, conforme deliberado pela categoria, no último dia 19, durante ato e AGE realizados em frente ao prédio da Justiça Federal (BH). A força dos servidores também será necessária amanhã, 26, durante a sessão na CFT, onde está pautada a votação do PL 6613/09.

Fonte: Com informações do Sindjus-DF

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