Sitraemg pede autorização do CJF para que TRF6 nomeie novos servidores

Coordenadores do sindicato disseram ao diretor executivo do Conselho que a sobrecarga de trabalho está prejudicando a saúde dos servidores da Justiça Federal em Minas
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Os coordenadores do Sitraemg Eliana Leocádia, Enilson Fonseca e Nelson dos Santos reuniram-se, na quarta-feira, 9 de agosto, com o Diretor Executivo de Administração e de Gestão de Pessoas do Conselho da Justiça Federal.

Eles conversaram com Luiz Antônio de Souza Cordeiro sobre a possibilidade de o CJF vir a autorizar o TRF6 a nomeação de servidores para a Justiça Federal em Minas Gerais.

Ainda pelo CJF, estiveram presentes a secretária de Gestão de Pessoas, Alda Mitiê Kamada, e a assessora da Diretoria-Executiva, Paceli Vasconcelos.

Os coordenadores do sindicato relataram que os servidores mineiros estão sobrecarregados de trabalho, em especial depois que o TRF6 foi instalado.

Sem concurso próprio, o Tribunal fez as nomeações para a segunda instância aproveitando servidores aprovados no concurso do Trf1. E, conforme argumentou o coordenador Enilson Fonseca, ainda trouxe, de Brasília, 230 mil processos.

“Essa escassez tem trazido sobrecarga excessiva de trabalho, prejudicando a saúde de muitos servidores”, reclamou Enílson Fonseca.

O diretor executivo explicou que cabe ao CJF autorizar as contratações aos tribunais, a partir de decisão colegiada. Porém, as autorizações precisam ser posteriormente submetidas ao Conselho Nacional de Justiça, antes de serem encaminhadas aos regionais.

“Ele nos adiantou que todos os presidentes de TRFs, incluindo o do TRF1, têm feito o mesmo pedido”, conta o coordenador do Sitraemg.

Segundo os coordenadores do Sitraemg, o diretor executivo do CJF ficou de estudar a reivindicação, embora não tenha deixado tanta esperança de sucesso neste momento. E se comprometeu a, quando chegarem pedidos do TRF6 para novas contratações, considerar os relatos feitos pelo representante do sindicato.

Esclareceu, no entanto, que, ainda que o Conselho aprove a autorização, esta valerá somente para a reposição de vagas já existentes. Explicou que a criação de novos cargos requer o percurso de um longo caminho. Terá que passar por estudos no CJF, aprovação pelo colegiado e pelo CNJ, e tramitação e aprovação no Congresso Nacional.

Assessoria de Comunicação
Sitraemg

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