A dívida pública, as demandas do funcionalismo público e a nova regra fiscal devem ser debatidas juntas. A sugestão é da coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lúcia Fatorelli.
A declaração foi dada em conversa com o coordenador do Sitraemg David Landau, na Câmara dos Deputados, na quarta-feira, 8 de fevereiro.
Eles acompanhavam o ato realizado no Salão Negro para rememorar os atos golpistas contra os três Poderes no dia 8 de janeiro.
“Nesse momento em que se instala uma mesa de negociações, é fundamental que todo o conjunto da classe trabalhadora se aproprie do debate de que o rombo das contas públicas não está, e nunca esteve, nos gastos com o servidor público, com a estrutura do Estado”, disse.
Fatorelli referiu-se à Mesa Nacional de Negociação Permanente com as entidades representativas dos servidores públicos federais, aberta pelo governo. A solenidade de abertura aconteceu na terça-feira, 7 de fevereiro.
O anúncio da abertura da Mesa contou com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e de titulares de outras pautas das áreas econômica e trabalhista do Executivo.
Maria Lúcia Fatorelli ressaltou a importância de levar a dívida pública também para as discussões sobre a nova regra fiscal e a organização do Estado. “É o Estado que garante a democracia, o acesso da maioria da população aos serviços públicos essenciais”, detalhou.
A economista lembrou que a ACD tem feito esse debate, e colocou a entidade à disposição de toda a classe trabalhadora. “Para que a gente tenha justiça fiscal, justiça social e, de fato, alcance o desenvolvimento social-econômico, que o nosso país precisa”, completou.
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Assessoria de Comunicação
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