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Assembleia aprova paralização de 24 horas em 15 de junho, pela recomposição salarial

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09.06.2022 – Servidoras (es) aprovaram 24 horas de paralisação em 15 de junho, por recomposição salarial.

Os servidores do Judiciário Federal em Minas Gerais vão realizar paralisação de 24 horas na quarta-feira, 15 de junho, pela recomposição salarial de 19,99%.

Na mesma data, a partir das 12h30, haverá assembleia geral extraordinária da categoria, em frente ao prédio da Justiça Federal da avenida Álvares Cabral, 1.741, em Belo Horizonte. Os participantes irão avaliar os rumos do movimento e discutir novos encaminhamentos.

A decisão da categoria ocorreu na quinta-feira, 9 de junho, em AGE realizada de forma híbrida, com concentração presencial em frente ao prédio sede do TRE-MG, em Belo Horizonte. A assembleia contou com a participação interativa de servidores das diversas regiões do estado pela plataforma virtual Zoom.

Os servidores e as servidoras do PJU reivindicam 19,99% de recomposição salarial, correspondente à inflação acumulada entre janeiro de 2019 e dezembro de 2021.

Primeiro passo para a greve
A pauta da assembleia era por início de greve por tempo indeterminado a partir de 15 de junho. Porém, a partir das falas dos participantes, foi aprovada pela maioria a paralisação de 24 horas em 15 de junho.

“Para fortalecer o movimento, como uma escadinha”, defendeu o coordenador do Sitraemg David Landau.  “E temos aqueles que dão o exemplo para os colegas, aumentando o movimento”, completou, citando a grande greve de 2015 que foi crescendo gradativamente.

O filiado Alexandre Brandi reforçou que o primeiro passo foi dado pela categoria, ao decidir pela paralisação. E defendeu a adesão massiva dos colegas à mobilização. “Se não nos mobilizarmos e não fizermos uma greve, não vamos conseguir nada”, disse.

“Se não nos movimentarmos agora, vai ser mais um ano sem aumento. E como teremos eleições, se não fizermos nada agora, só daqui a quatro anos”, reforçou o coordenador do sindicato Domingos Sávio que participou virtualmente.

Filiada do Sitraemg e coordenadora da Fenajufe, Paula Meniconi criticou o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, pela inércia em relação ao pleito dos servidores. Ela concordou com a proposta de paralisação de 24 horas.

“Temos que dizer à população que estamos há seis anos sem aumento”, advertiu o filiado e conselheiro fiscal do Sitraemg Célio Izidoro. Ele defendeu que os servidores do judiciário federal devem continuar firmes no movimento unificado de todas as categorias do serviço público pela recuperação das perdas salariais.

O também filiado Fernando Neves protestou que os salários da categoria estão defasados em maio a uma inflação galopante e alta acelerada dos preços de produtos e serviços. Para ele, lutar pela a recomposição salarial é defender o valor dos servidores.

Dia 22 de junho tem caravana a Brasília e ato em frente ao STF
Ao longo da assembleia, os coordenadores do sindicato Lourivaldo Duarte e David Landau deram vários informes sobre a luta pela recomposição salarial.

Lembraram que a assembleia de 9 de junho fez parte do calendário de mobilização nacional aprovado no Congrejufe, realizado entre 27 de abril e 1º de maio, em Alexânia (GO).

Um dos itens do calendário foi a jornada de mobilização em Brasília ocorrida no período de 30 de maio a 1º de junho. O Sitraemg esteve presente.

Lourivaldo Duarte informou que em reunião “ampliadinha” da Fenajufe, na quarta-feira, 8 de junho, foi definida uma atividade da categoria em Brasília em 22 de junho. As entidades foram convocadas para enviarem caravanas para uma mobilização em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para “acordar” o presidente Luiz Fux para a reivindicação da recomposição salarial.

David Landau destacou que diversas categorias do funcionalismo federal já estão em greve, como é o caso dos servidores do Banco do Brasil. Relatou que dentro da própria categoria do PJU, em vários estados, estão sendo realizadas assembleias tendo a greve como centro da pauta.

Ambos salientaram que as perdas salariais acumuladas da categoria, desde o último reajuste, em 2016, já ultrapassam os 30%. E pontuaram que o governo sinalizou, nesta semana, que não pretende conceder qualquer reajuste ao funcionalismo.

Lourivaldo Duarte relatou o que foi conversado na reunião do sindicato com o diretor-geral do STF, Edmundo Veras, na terça-feira, 7 de maio. Veras ficou de consultar o governo para obter um posicionamento oficial sobre o eventual reajuste. E informou que o STF estuda a possibilidade de conceder uma recomposição salarial em 2023. Mais detalhes aqui.

Os coordenadores alertaram que o funcionalismo corre contra os prazos. Qualquer reajuste precisa de projeto de lei, que teria que ser sancionado pelo presidente da República até 4 de julho. E a recomposição salarial dos servidores do PJU teria que ser incluída no orçamento até meados de agosto.

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09.06.2022 – Servidor Jair Lemos do TRE-MG
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09.06.2022 – Filiado Fernando Neves
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09.06.2022 – Filiado Célio Izidoro
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09.06.2022 – Coordenador do Sitraemg David Landau
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09.06.2022 – Coordenador do Sitraemg Lourivaldo Duarte.
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09.06.2022 – AGE híbrida
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09.06.2022 – Roberto Bittar do projeto Single Sax animou a AGE

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Assessoria de Comunicação
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