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CNJ, AMB e Câmara dos Deputados se juntam em campanha contra violência doméstica

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“Imagine que um xis feito com batom ou esmalte possa salvar uma vida. Essa é a base da campanha Sinal Vermelho para a Violência contra a Mulher. A ideia é bem simples. Uma mulher que está sendo vítima de violência doméstica vai até uma farmácia, mostra o X desenhado na palma da mão, aí o atendente aciona a polícia que afasta o agressor e inicia os trâmites de atendimento a essa mulher”, explica em detalhes matéria publicada no portal da Câmara dos Deputados que informa sobre a decisão da bancada feminina da Casa de a campanha de incentivo às mulheres para que recorram também às farmácias como locais de pedido de socorro quando estiverem em perigo de sofrerem ataques violentos em seus núcleos familiares.

  • Mais informações sobre a campanha e cartilha para farmácias, veja AQUI

A campanha foi lançada em 20 de junho, por iniciativa da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em audiência virtual promovida pela Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados. A escolha das farmácias, explicaram seus idealizadores, tem a ver com a grande capilaridade desse tipo de estabelecimento. Segundo a juíza Renata Gil Vieira, presidente da AMB, durante a solenidade, existem mais de 80 mil farmácias em todo o país e 10 mil delas já aderiram à campanha.

As deputadas estaduais da atual legislatura se comprometeram a divulgarem a campanha em seus respectivos estados, para que as vítimas tomem conhecimento dessa alternativa de atendimento.

A iniciativa chega em um momento crucial da violência contra a mulher, com um aumento assustador no número de casos em razão de uma aglomeração familiar mais intensa decorrente do confinamento social recomendado pelos órgãos e profissionais de saúde como principal alternativa de prevenção ao novo coronavírus. “A pandemia aumenta os níveis de estresse e de instabilidade econômica e sabemos que isso é um gatilho para a violência, pois os homens tendem a descontar suas frustrações em suas companheiras e assim, mulheres e crianças vítimas da violência acabam confinadas com seus agressores”, explicou a deputada Professora Dorinha Seabra (DEM/TO).

Conforme informações do portal da Câmara, o Brasil ocupa o quinto lugar no número de casos de violência contra a mulher. E a violência doméstica ocupa o segundo lugar nas chamadas de emergência do número 190.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

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