Tudo pelo PCS: servidores só arredarão pé da Câmara depois da votação final do Orçamento 2012

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Servidores na sessão da CMO - Foto: Leonardo Prado (Agência Câmara)
O coordenador do SITRAEMG Hélio Ferreira Diogo - Foto/arquivo em ato público em Belo Horizonte

Servidores da ativa e aposentados do Judiciário Federal, representando a Fenajufe  e vários sindicatos filiados (pelo SITRAEMG, o coordenador executivo Hélio Ferreira Diogo e o filiado Reginaldo Vasconcelos, servidor da Justiça Federal em Belo Horizonte) permanecem desde ontem (quarta-feira, 21) em Brasília, superlotando o plenário 2 do Anexo II da Câmara dos Deputados, para acompanhar a votação da Lei Orçamentária Anual 2012 pela Comissão Mista do Orçamento (CMO).

A votação, conforme o SITRAEMG tem noticiado, foi adiado várias vezes e só começou na manhã desta quinta-feira (22). A mesa não explicou o motivo de tantos adiamentos. Acredita-se, porém, que essa é uma estratégia utilizada pela base governista para vencer os servidores pelo cansaço, já que não houve acordo para inclusão do PCS no orçamento, visando esvaziar o plenário até o momento propício para votar a LOA do jeito que o governo quer.

Essa estratégia, porém, não está surtindo efeito. Os servidores não arredarão o pé do plenário, gritando palavras de ordem e cantando refrões como “O PT pagou/ com traição/ a quem sempre/ lhe deu a mão”. Apesar do desgaste, depois de mais de quase dois meses de greve em todo o país, a disposição e o propósito são de continuar até a votação final.

Aposentadoria especial

Ontem, os servidores também compareceram ao plenário 12 do Anexo II da Câmara para acompanhar a votação do PLP 330/2006 (dispõe sobre a aposentadoria do servidor público policial, nos termos do artigo 40, §4º, inciso III, da Constituição Federal, conforme redação da Emenda Constitucional, nº 47, de 05 de julho de 2005). A sessão foi cancelada, mas os servidores não se fizeram de rogados, realizando intenso trabalho de corpo a corpo com os parlamentares em defesa da aprovação do PCS (e sua inclusão no orçamento) e aprovação da emenda que considera o exercício da função de oficial de justiça como atividade de risco, o que enseja o direito à aposentadoria especial.

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