Tribunais confirmam envio de proposta orçamentária ao Executivo

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Após aprovar em sessões administrativas a proposta orçamentária contendo os valores do plano de cargos e salários dos servidores do Judiciário Federal (PL 6613/09), os tribunais superiores enviaram ofício informando o resultado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Em contato nesta terça-feira (16) com o setor financeiro de cada tribunal, a Fenajufe obteve a confirmação do envio das peças orçamentárias com o impacto do reajuste salarial, conforme orientação do Supremo Tribunal Federal, que já havia aprovado o seu orçamento em sessão administrativa do dia 3 de agosto, reafirmando a posição de que o Poder Executivo não pode fazer corte nas propostas orçamentárias do Poder Judiciário, conforme estabelece a Constituição Federal desde 1989. O mesmo procedimento foi adotado pelo CSJT (Conselho Superior da Justiça do Trabalho) e CJF (Conselho de Justiça Federal), no que se refere aos orçamentos dos TRTs e dos TRFs, respectivamente.

No Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os ministros apreciaram a proposta orçamentária da Justiça Eleitoral para 2012 no dia 9 de agosto. E, segundo o próprio tribunal, o ofício foi enviado ao Executivo no dia seguinte, quarta-feira da semana passada (10).

Na segunda-feira (15), foi a vez dos ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) votarem seus orçamentos, também incluindo os valores do PCS. 

Para os coordenadores da Fenajufe, a confirmação, por parte dos tribunais, do envio dos orçamentos ao Ministério do Planejamento no prazo estabelecido (15 de agosto) já é um avanço importante, uma vez que sinaliza a posição dos órgãos em relação à reivindicação dos servidores. No entanto, a categoria ainda tem um grande desafio pela frente, que é garantir a aprovação do projeto na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Em declarações recentes aos veículos da grande imprensa, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, utilizou a crise econômica internacional para justificar a política do governo de reajuste zero aos servidores públicos federais. Segundo ele, a orientação do Executivo é não aprovar qualquer projeto que gere novas despesas na área de pessoal. Na avaliação da Fenajufe, a melhor resposta da categoria a essa política é uma forte mobilização e a participação intensa no ato do dia 24 de agosto, com concentração na Catedral de Brasília, a partir das 10h.

Fonte: Fenajufe

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