O SITRAEMG, representado pelo presidente Alexandre Brandi e pelos diretores Gilda Bandeira Falconi, Fernando Neves e Sebastião Edmar, reuniu-se, na tarde de hoje, 3, com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, desembargador José Antonino Baía Borges, para levar a pauta de reivindicações dos servidores da entidade e informar sobre a greve da categoria em Minas Gerais, a ser deliberada em assembleia no dia 6 de maio, próxima quinta-feira. Também estiveram presentes a diretora-geral do TRE, Elizabeth Barra Rezende e a advogada do Sindicato, Juliana Benício.
No documento entregue ao desembargador Baía Borges, estão pedidos de apoio à aprovação do PL 6613/09 (revisão salarial do Poder Judiciário Federal) e de repúdio à aprovação do PLP 549/09 (que propõe o congelamento dos salários do funcionalismo público federal por dez anos). Além disso, o Sindicato também solicitou a liberação dos servidores da Casa para os atos públicos que ocorrerão entre os dias 5 e 11 de maio em frente aos prédios das três justiças, em Belo Horizonte.
O presidente Alexandre Brandi colocou o desembargador Baía Borges a par da situação inédita que vive este quarto PCS, que precisou passar por uma audiência pública e teve sua votação adiada pela terceira vez na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público – CTASP, no último dia 28. O diretor jurídico do SITRAEMG, Fernando Neves, por sua vez, tranquilizou o presidnete do TRE sobre a greve: “A greve é o instrumento que menos queremos usar, mas é o único que temos para pressionar o governo”, disse, acrescentando que ele espera que seja uma paralisação curta e que consiga seus objetivos, atingindo a população um mínimo possível.
A comitiva do Sindicato também apontou os projetos atualmente em tramitação que atacam os direitos dos servidores – tais como o PLP 549/09 – e ressaltou a importância do apoio da administração do TRE para que tais propostas não sejam aprovadas. A fim de reforçar a importância do apoio do tribunal nessa luta dos servidores, a diretora jurídica Gilda Bandeira ainda lembrou dos benefícios conquistados nos últimos PCS, que possibilitaram aos trabalhadores do judiciário federal incentivos para qualificação e melhor qualidade de vida.
Os atos públicos em frente ao prédio do TRE (avenida Prudente de Morais, 100) acontecerão em dois momentos: o primeiro no dia 6, quinta-feira, das 12h às 14h, incluindo uma Assembleia Geral Extraordinária para deliberar sobre a greve com a primeira chamada às 13h, e o segundo no dia 11, terça-feira, entre 12h e 14h.
Vale lembrar que, mesmo tendo sido votada uma greve nacional da categoria a partir de 6 de maio, na última Reunião Ampliada da Fenajufe, o calendário de greve obedecerá, efetivamente, as condições de cada estado, respeitando os prazos e procedimentos legais.
Compareça! Já ficou claro que, sem luta, nosso PCS não será possível!