Na tarde desta segunda-feira, 17/12, foi realizada uma reunião entre o SITRAEMG e o secretário de Segurança do TRT3 Paulo Haddad, no TRT da Desembargador Drumond. O objetivo do encontro foi tratar sobre temas como a extinção do cargo/especialidade agente de segurança; termo de cooperação técnica firmado entre o tribunal e a Polícia Militar de Minas Gerais, entre outras demandas da área de segurança. Representando o Sindicato, estiveram presentes os coordenadores gerais, Carlos Humberto Rodrigues e Célio Izidoro Rosa, e o filiado Nelson Costa, que é diretor regional da Agepoljus e agente de segurança do TRT3. Pelo tribunal, também compareceram o chefe operacional Claudio Gonçalves e o agente de segurança Vagner Pereira.
O coordenador Carlos Humberto destacou a questão da terceirização na Justiça Federal e no TRE e a falta de valorização do servidor. “Gostaria de saber o que o tribunal está pensando para a área de segurança”, questionou.
Nelson Costa acrescentou que o cargo de agente de segurança está em extinção e se continuar assim os servidores dessa área irão desaparecer. “Essa possível realidade é o que me traz aqui. Sempre trabalhei na área de segurança, estou no tribunal há 25 anos. Nos outros estados, existe outro nível de segurança, aplicando tecnologia e avanços. Estamos na contramão deles, não abrimos mais concursos para a nossa área”, ressaltou.
De acordo com o secretário de Segurança do TRT3 Paulo Haddad o problema é de provimento dos cargos. “Estamos em um momento de realmente trabalhar pela segurança do Tribunal e de trabalhar todos os projetos de segurança, mas, atualmente, temos limitações. Nós queremos abrir concurso de agente de segurança. O Conselho Superior da Justiça do Trabalho que está limitando, está designando nomear servidores em um contingente muito menor do que temos de demanda. A gente não pode prover cargo nenhum. Gostaríamos de ter um efetivo muito maior. A questão de nomear, nós estamos empenhados neste trabalho. Fazer essa política de não deixar haver transformação, mas isso é uma política já macro do tribunal, supera muito a capacidade nossa de resolver”, diz.
Em relação à criação de um planejamento ou projeto para suprir a necessidade de pessoal, Paulo Haddad afirma que “nós temos um projeto que estamos analisando, vamos ver isso mais para frente. Além disso, vamos estudar as possibilidades para manter o padrão de segurança diante desse cenário de cada dia termos mais aposentadorias e menos força de trabalho”, comentou.
O agente de segurança Vagner Pereira destaca que: “temos buscado o tempo todo a valorização e a nossa visibilidade, teremos uniforme operacional padrão, entre a implementação de outras medidas. A ideia central é que passamos a ser vistos de uma forma positiva e que os agentes sejam úteis, valorizados e necessários para a administração.”
Na ocasião, o coordenador Célio Izidoro falou sobre a importância de o tribunal pensar na segurança do estado todo, não apenas na capital, fazendo o planejamento e a gestão em Minas.
O secretário de Segurança do TRT3 ressaltou que: “estamos com a mesma receita e com a mesma língua. O Sindicato está vindo aqui com a sua pauta de reivindicação, que chancelamos integralmente. Vamos melhorar a segurança e tornar o agente cada dia mais prestigiado. Destaco que a Polícia Militar não fará as atribuições dos agentes de segurança. Eles serão os nossos aliados para trazer melhorias. Por meio da parceria com a PM, vamos oferecer aos agentes acesso aos cursos, treinamentos e senhas da Polícia Federal. A PM irá franquear o nosso treinamento, ou seja, ela vem para melhorar a prestação de segurança e enriquecer o nosso trabalho, além de dar visibilidade e motivação ao agente de segurança.”
Carlos Humberto destacou que o Sindicato diligenciará mediante ofício a administração do TRT3 requerendo providências com relação as questões pertinentes da área de Segurança do Tribunal.