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SITRAEMG organiza mais um ato público e reúne-se com diretor-geral do TRT

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Foi ao som do Xote da Greve, idealizado pelos grevistas do Judiciário Federal do Piauí, que cerca de 300 servidores se reuniram na tarde de ontem (quarta-feira, 9), em frente à Justiça Federal, em mais um ato público organizado pelo SITRAEMG na mobilização pela aprovação do PL 6613/09, que trata da revisão salarial da categoria. Rubens Pinheiro, o Rubinho, servidor do TRT cuja participação com o seu violão e voz já virou símbolo nesses eventos, fez a abertura do ato cantando e animando os presentes. Em seguida, a famosa Bandinha da Greve fez seu show à parte com diversas intervenções de entusiasmo.

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A diretora do Sindicato e servidora aposentada do TRE Gilda Falconi elogiou, mais uma vez, a participação dos aposentados da categoria nas mobilizações, em BH, e em Brasília, na caravana mineira que percorreu as ruas da capital federal, e os corredores do STF e do Congresso Nacional, na luta incessante pela aprovação do PCS.

Coube ao diretor jurídico do Sindicato Fernando Neves dar os últimos informes relativos ao andamento das negociações de Brasília. A expectativa era de que ainda na tarde de ontem fosse julgado o recurso de agravo interposto pelo SINDJUS/DF contra a decisão liminar proferida pelo ministro Castro Meira, do STJ, que limitou a participação dos servidores da Justiça Eleitoral na greve. Infelizmente, no final da tarde chegou a informação de que o julgamento havia sido adiado.

Com relação aos servidores do TRE, o que se nota é que há disposição em participar com intensidade do movimento, sobretudo, neste momento crucial de negociação entre o Judiciário e o Executivo. Mais uma vez, ficou claro que o que falta para o avanço das negociações é vontade política e não previsão orçamentária, visto que, como se vê em notícia neste site, a esperada reunião entre representantes do Planejamento e da cúpula do Judiciário não produziu o resultado esperado. No entanto, o servidor do Judiciário está escaldado e vê mais uma vez as articulações do governo no sentido de adiar o fechamento do acordo. Mas cresce também a certeza de que somente a força da mobilização impedirá que isso aconteça.

Reunião com o DG do TRT

Os servidores da Justiça do Trabalho ouviram atentos o diretor Fernando Neves dizer que seguiria para a diretoria-geral do TRT para buscar os esclarecimentos sobre a intenção da administração em relação a orientação repassada aos diretores sobre o controle de frequência daqueles que aderiram ao movimento. Acompanhado da advogada Juliana Benício, da Assessoria Jurídica do Sindicato, ele seguiu para o TRT no final da tarde, obtendo do diretor-geral, Luís Paulo Garcia Faleiro, a informação de que ainda não foi tomada nenhuma decisão por parte da administração e a promessa de que, tão logo isto ocorra, a direção do SITRAEMG será comunicada.

Neves ponderou que, assim como ocorreu final do ano passado, os serviços acumulados pelos três dias de greve – pelo envio do projeto de lei ao Congresso Nacional – foram prontamente repostos pelos servidores do TRT mineiro, cujo quadro, diga-se de passagem, é considerado um dos melhores do país. E o SITRAEMG espera que este seja o procedimento adotado mais uma vez por aquela administração.

“Assembleia Virtual” com servidores de Teófilo Otoni

Mais tarde (à noite), os diretores jurídicios do Sindicato Fernando Neves e Gilda Falconi participaram de uma “assembléia virtual” com os servidores da Vara do Trabalho de Teófilo Otoni, que aderiram ao movimento grevista desde o dia 12 de maio. Ao final, os servidores decidiram permanecer em greve, fazendo apenas uma readequação ao que foi determinado pela decisão liminar do STJ. O SITRAEMG parabeniza os servidores de Teófilo Otoni que estão em greve e espera que a mesma atitude seja tomada pelos colegas de outras Varas do Trabalho.

Imposto Sindical

Os últimos informes acerca do desconto do Imposto Sindicato na Justiça Federal são de que, caso ele venha a ocorrer, os 60% destinados ao SITRAEMG [5% é para a confederação correspondente, 10% para a central sindical, 15% para a federação e 10% para a “Conta Especial Emprego e Salário” – do Ministério do Trabalho e Emprego] serão devolvidos aos filiados. No entanto, o Jurídico do Sindicato está tentando reverter, em Brasília, a decisão que determinou tal cobrança.

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