Foi publicada na seção “Painel do leitor” da edição desta quarta-feira, 12 de março, do jornal Folha de São Paulo, e no mesmo espaço no portal Folha/UOL na internet, nota de repúdio do Sitraemg às informações equivocadas contidas na matéria intitulada “Ganho acima da inflação no Judiciário extrapola várias vezes o do funcionalismo” (veja aqui), publicada por esse veículo de imprensa no dia 8 de fevereiro.
A nota de repúdio está sendo veiculada como direito de resposta obtido a partir de notificação ao grupo Folha da Manhã S/A. formulada pela assessoria jurídica do sindicato, representada pelo escritório Cassel Ruzzarin Advogados.
“Por meio de um acordo firmado entre as partes, a Folha se comprometeu a publicar o posicionamento do sindicato no espaço Painel do Leitor, reconhecendo o direito do Sitraemg de contestar as informações imprecisas sobre reajustes salariais no judiciário”, explica a assessoria jurídica.
No texto de resposta (veja aqui, no portal, e aqui, no jornal), o Sitraemg critica a abordagem do jornal, afirmando que a matéria apresenta uma visão distorcida sobre a remuneração dos servidores do judiciário. De acordo com o sindicato, a Folha teria misturado dados e omitido informações essenciais, levando a uma interpretação equivocada sobre os salários da categoria. Veja:
Direito de resposta
O SITRAEMG repudia com veemência a abordagem distorcida da Folha sobre a remuneração dos servidores do Judiciário. Em matéria publicada em 8/2, o jornal mistura dados e ignora fatores essenciais para criar uma narrativa falaciosa. Ao equiparar servidores e magistrados, omite que os penduricalhos são exclusivos dos juízes. A Folha deveria se comprometer com a verdade e denunciar o sequestro orçamentário imposto pelos magistrados. Alexandre Magnus Melo Martins, Coordenador Geral.
“A matéria ignora que a remuneração dos servidores é regulamentada por leis e normas específicas, por meio de tabelas de remuneração que por vários anos não ocorre o reajuste. Apenas no penúltimo parágrafo o autor admite que excluindo os penduricalhos, pagos somente aos magistrados, a média salarial maior está no Legislativo”, comenta o coordenador-geral do Sitraemg Alexandre Magnus.
Para a advogada Débora Oliveira, da assessoria jurídica (Cassel Ruzzarin Advogados), “o exercício do direito de resposta é uma garantia fundamental para corrigir informações distorcidas e proteger a imagem da categoria, assegurando que a sociedade tenha acesso aos dados corretos sobre a remuneração dos servidores públicos”.
Com informações da Assessoria Jurídica
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