O Sitraemg estará, mais uma vez, na luta contra a PEC 32. O recado foi dado pelo coordenador executivo do sindicato Enílson Fonseca na reunião da Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público.
O encontro aconteceu na Câmara dos Deputados, na terça-feira, 12 de setembro, e contou com a presença de outros sindicatos representantes de servidores públicos. O deputado Rogério Correia (PT-MG) e a deputada Alice Portugal (PcdoB-BA) coordenaram os trabalhos da reunião, que também teve a presença de representantes do Ministério da Gestão e Inovação do Serviço Público.
A coordenadora geral do Sitraemg Eliana Leocádia também esteve na reunião, após um dia de gestões na Câmara dos Deputados.
Em nome do Sitraemg, Enílson lembrou que a entidade esteve na luta que barrou a Reforma Administrativa, em 2021. “O Sitraemg continua firme no propósito de atuar em prol do arquivamento definitivo da PEC 32”, destacou.
“Nós nos propomos a trabalhar perante a todos os parlamentares mineiros, fazer gestões junto a eles no sentido de que essa PEC seja arquivada, porque nós sabemos dos prejuízos que virão com a sua aprovação”, completou.
MINISTÉRIO DA GESTÃO DIZ NÃO À PEC 32
Em vídeo destinado aos filiados e filiadas do Sitraemg, o deputado federal Rogério Correia destacou a presença secretário de Gestão de Pessoas do Ministério de Gestão de Pessoas e Inovação em Serviços Públicos, Dr. José Celso Pereira Cardoso Júnior.
“Tivemos a presença do Ministério da Gestão, e eles colocaram muito firmemente que não querem a PEC 32, assim como não querem a maioria dos deputados”, diz no vídeo.
O parlamentar, entretanto, complementa que o presidente Arthur Lira (PP-AL), por vezes, pauta a PEC 32 novamente. “E nós não podemos deixar voltar a Reforma Administrativa porque ela destrói o serviço público. Na prática, ela liquida o serviço público, retirando todos os direitos, incluindo estabilidade. É preciso derrotar essa PEC”.
Já a deputada Alice Portugal, também em vídeo aos filiados (as) do Sitraemg, afirmou que a PEC 32 é nefasta. “Nós já a derrotamos politicamente em 2021 e agora estamos sofrendo ameaça do seu retorno ao Plenário da Câmara”, explicou.
A parlamentar pontuou algumas das maldades previstas na PEC 32 e reforçou a importância da mobilização contra a proposta: “Não vamos aceitar o fim da estabilidade, as privatizações e a informalidade do trabalho. É uma PEC nefasta que só deforma o serviço público”, afirmou.
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Assessoria de Comunicação
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