Uma equipe do SITRAEMG, composta pelo coordenador Célio Izidoro e pelos funcionários Leopoldo Lages e Clever Tadeu, já está em Brasília desde a manhã de ontem (segunda-feira, 12), junto com delegações de servidores públicos oriundas de todos os estados, para as atividades de mobilização que se estendem até amanhã (quarta-feira, 14), dentro da luta unificada em defesa de salários, direitos e empregos, e contra o ajuste fiscal – expresso na PEC 241 e PLP 257 -, as privatizações e a precarização.
Nesta terça-feira, 13, juntam-se a eles os filiados Orlando Pedro Souto Ferreira (TRE), Ailton Antonio Dos Santos (TRT) e Vicente de Paulo Passos (TRT/aposentado), que se inscreveram para a caravana organizada pelo Sindicato.
A programação de protestos segue o seguinte calendário: 12/09 – Início do acampamento na Esplanada dos Ministérios; 13/09 – Manifestação e marcha unificada dos trabalhadores contra o PLP 257 e PEC 241; 14/09 – Reunião ampliada do FONASEFE ao final da caravana para avaliação e perspectivas da greve geral no funcionalismo em base ao indicativo da segunda quinzena de setembro.
Dívida pública
Mas, aproveitando a agitação da semana na capital federal, os servidores públicos federais também acompanharam ontem, no Senado Federal, a audiência pública realizada na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa que discutiu “A crise política, econômica, social e ética no Brasil à luz dos Direitos humanos, com foco na permissão aos entes da federação de utilizar estatais não dependentes para emitir debêntures, sob a justificativa de ceder direitos de créditos tributários e não tributários”. Tendo entre os integrantes da mesa a coordenadora nacional do movimento Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lúcia Farorelli, o debate teve como alvo o questionamento da questionar a legalidade e as reais intenções do PLS 204/2016, de autoria do então senador José Serra (PSDB/SP), atualmente licenciado para o exercício do mandato de ministro das Relações Exteriores do governo Temer.
“Fora Cunha!”
Também ontem, outro acontecimento que mereceu a atenção e a mobilização dos servidores públicos federais foi a sessão da Câmara dos Deputados que culminou na cassação do mandato do ex-presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), pelo placar elástico de 450 a 10, com 9 abstenções e 43 ausências.
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