Sindjus-DF avalia como animadores os primeiros dias de greve no DF

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Movimento cresce nos locais de trabalho. Nesta sexta tem reunião do Comando de Greve

A greve dos servidores do Judiciário do Distrito Federal começou num clima de muito barulho, animação e compromisso dos servidores em defesa da aprovação do reajuste, segundo informa o Sindjus-DF. De acordo com o sindicato, servidores que nunca tinham participado de um movimento desta natureza decidiram aderir ao movimento ao lado de grevistas históricos. “Os servidores estão determinados a conseguir, com muito suor, esse reajuste salarial”, afirma o Sindjus-DF, em nota publicada em sua página na internet.

A mobilização nos primeiros dias foi intensificada nos locais de maior concentração de servidores, mas o clima da greve já pegou também em fóruns de diversas cidades do DF. “Para traduzir um pouco do que foram esses dois primeiros dias, tivemos fechamento de rua, lanche solidário, apitaço, abraço a prédios, passeata, visitas de sala em sala, entrega de cartas a juízes, abaixo-assinados, palavras de ordem e arrastões de convencimento. Conseguimos chamar a atenção da imprensa, dos magistrados, da população e, sobretudo, dos servidores que estavam em dúvida se aderiam ou não ao nosso movimento”, informa o sindicato.

No segundo dia a participação foi maior do que no primeiro e os coordenadores do Sindjus e os integrantes do Comando de Greve afirma estar animados com a tendência de crescimento da greve nos próximos dias.

Comando de Greve se reúne nesta sexta

Nesta sexta-feira [3/8], a partir das 14h, no Hotel Nacional, haverá reunião do Comando de Greve, eleito durante as assembleias setoriais, para realizar balanço dos primeiros dias de greve e planejar os próximos passos da mobilização, criando mecanismos para intensificar o movimento grevista na próxima semana. O objetivo é fortalecer a greve nos locais onde a adesão já se mostrou satisfatória para os primeiros dias e espalhar a mobilização para todos os locais de trabalho.

Expectativa positiva na greve no STM

O segundo dia de greve no STM foi bastante positivo, com a participação de um número significativo de servidores. Segundo o coordenador do Sindjus-DF Beto Sampaio, ontem [1º/8] e hoje [2/8] o trabalho realizado no tribunal foi no sentido de construir uma greve forte. Para isso, tem-se buscado a conscientização dos servidores, convencendo-os sobre a importância da participação de cada um no movimento grevista.

Beto disse que tem conversado para aqueles que não podem ficar a tarde inteira, para doarem duas, três horas da sua jornada ao movimento. “Temos trabalhado de forma a construir um movimento bastante consistente, que conte com o maior número de servidores possível. Eu que há mais de vinte anos participo desses movimentos estou bastante animado e testemunhando de perto a animação de muitos colegas. A expectativa é de que a mobilização se torne mais forte a cada dia”, afirmou Beto Sampaio.

Hoje, os servidores do STM se uniram aos servidores do TRF-1 e da Justiça Federal promovendo um grande abraço e um apitaço, que chamou a atenção de muita gente, motivando a categoria. Para esta sexta-feira estão sendo programadas várias atividades recreativas, com a intenção de aumentar a integração entre quem já aderiu e quem ainda vai aderir à greve.

Manifestação no MPDFT

Na tarde desta quinta-feira [2], ocorreu a cerimônia de inauguração da 2ª etapa do edifício sede do MPDFT, com a participação de autoridades do Ministério Público. Os servidores que estavam no piquete do TJDFT foram para frente do MPDFT com bandeiras e faixas e começaram a gritar “servidores na rua, Dilma a culpa é sua”. Isso porque os servidores tinham a informação de que a presidenta poderia comparecer à cerimônia, pois havia sido convidada. A presença de Dilma não se confirmou, mas o nosso recado foi dado. Pressão total.

A manifestação também serviu para preparar o clima no Ministério Público, que pode deflagrar greve já na próxima segunda-feira [6]. “É importante observar que os servidores estão animados e aproveitando todas as ocasiões para demonstrar o descontentamento com a política da presidenta Dilma. A ideia é preencher todos os espaços no intuito de multiplicar nossa mobilização”, afirma o Sindjus-DF.

Fonte: Da Fenajufe, com informações do Sindjus-DF

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