Está sendo realizada desde o fim da manhã desta quinta-feira, 10, na sede da Fenajufe, em Brasília (DF), mais uma reunião do Comando Nacional de Greve. Compõem a mesa, na condução dos trabalhos, os coordenadores da Federação Adilson Rodrigues, Cledo Vieira, Mara Weber e Alexandre Magnus (este, também coordenador geral do SITRAEMG). Dentre outros, participam o também coordenador do SITRAEMG Daniel Oliveira e o filiado e diretor de base Luiz Fernando Rodrigues Gomes.
A reunião foi iniciada com o cumprimento de um minuto de silêncio em homenagem ao servidor da Justiça Federal do Paraná Élcio Berer Kozminski, falecido na última sexta-feira, 4, depois de ter sofrido um infarto, no dia 2, em Brasília, durante mobilização da categoria pela derrubada do Veto 26/15 no Congresso nacional. Na sequência, os quatro coordenadores da Fenajufe falaram sobre o que esperavam de mais esse encontro dos membros do Comando Nacional da Greve. Concluída essa etapa, foi passada a palavra ao assessor parlamentar Antônio Augusto Queiroz (o Toninho do Diap), que passou aos servidores as seguintes considerações:
1 Sugestão: se o veto não for derrubado até dia de 22, as entidades (Fenajufe e sindicatos) devem começar a pensar no “plano B”, em virtude do agravamento da crise e das medidas de ajuste fiscal do governo;
2 Orientação: que as entidades e servidores se mobilizem junto aos deputados e senadores, para que haja quórum para a sessão do Congresso Nacional de 22/09 seja realizada e o Veto 26/15 (veto ao PLC 28/15) seja votado e derrubado;
3 Informação: em caso de derrubada do veto, o governo tem que assinar em 48h; se o não fizer, o Congresso o fará. Para as parcelas de 2016, haveria condições de pagamento inclusive através dos créditos suplementares;
4 Dica: é preciso intensificar o trabalho de convencimento principalmente junto aos senadores, para haja maior adesão entre eles ao voto pela derrubada do veto;
5 Esclarecimento: o “plano B” é no sentido de aproveitar o PL 2648/15, mas buscando negociar com o STF uma melhoria da proposta. Os servidores devem tomar como referência as propostas alternativas de reajuste feitas pelo governo aos colegas da Polícia Federal, Receita Federal e Advocacia Geral da União, que são mais vantajosas do que as apresentadas às demais categorias, e forçar o governo a abrir-se à negociação.
Terminada a fala de Queiroz, iniciou-se a discussão sobre conjuntura, com dezenas de servidores presentes se inscrevendo para participar do debate e falar sobre o quadro real quadro da greve em suas respectivas bases.
Aguarde mais informações.
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