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Servidores mantêm a greve em Minas para pressionar STF a negociar

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A greve continua em Minas Gerais. Os servidores do Judiciário Federal decidiram em assembleia geral realizada em frente ao TRE, na tarde desta quinta-feira (17), manter a paralisação por tempo indeterminado. Os servidores seguiram o indicativo aprovado na reunião nacional da categoria, realizada na quarta-feira (16), em Brasília.

A assembleia em Minas decidiu ainda que as manifestações da greve passam a ser semanais. O próximo ato será na quinta-feira (24), às 13 horas, no TRT do Barro Preto.

Em Uberlândia, os trabalhadores também decidiram, em assembleia realizada nesta quinta, por manter a paralisação e acompanhar o indicativo nacional da categoria.

A manutenção da greve em todo país, com intensificação dos atos em Brasília, foi aprovada por unanimidade na reunião ampliada da federação nacional (Fenajufe).

Os servidores avaliaram que é preciso aumentar a pressão sobre o presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, para que ele busque um acordo orçamentário com o presidente Lula em torno do projeto de lei que revisa os salários do Judiciário Federal.

O Sitraemg participou da atividade na capital federal com uma delegação de 25 servidores. Antes da reunião ampliada, a categoria lotou a sessão da Comissão de Trabalho, Administração e Serviços Públicos da Câmara, para cobrar a aprovação do projeto do PCS-4 (PL 6613/2009), no que foi vitoriosa. O projeto já está na Comissão de Finanças e Tributação.

Na assembléia realizada em Belo Horizonte, os servidores avaliaram, por maioria, que é preciso manter a paralisação nesse momento que é decisivo para a conquista do PCS.

“Voltamos da reunião ampliada trazendo a posição da Fenajufe que foi pela continuidade da greve em nível nacional”, explica Alexandre Brandi, presidente do Sitraemg. Embora a maioria tenha votado por manter a paralisação, nessa assembléia também foi apresentada uma proposta de voltar ao trabalho, porém com manutenção das mobilizações e em ‘estado de greve’. “Ao final prevaleceu a vontade da maioria e acho que foi bom para a categoria e para a democracia o debate ter acontecido”, finalizou Brandi.

Para Fernando Neves, também diretor do Sitraemg, o momento exige uma grande unidade da categoria, que luta contra o congelamento salarial e pelo direito de se organizar sindicalmente. “Vamos juntos manter a luta pela conquista do nosso PCS”, convoca.

Por Hélcio Duarte Filho

Jornalista do Luta Fenajufe, especial para o Sitraemg

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