Servidores fazem jornada de luta por recomposição salarial, em Brasília

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Entre os dias 30 de maio e 1º de junho os servidores do Judiciário Federal fazem uma jornada de mobilização em Brasília. O Sitraemg enviará uma caravana de Minas Gerais para participar das atividades.

Na capital federal, na segunda-feira (30), às 14 horas, servidores federais de todo o país realizarão um ato político em frente ao prédio do Conselho da Justiça Federal. A manifestação será durante a sessão do CJF e pedirá recomposição salarial e reajuste da indenização de transporte dos Oficiais de Justiça.

Na terça-feira (31), às 9 horas, haverá ato público, seguido de marcha, organizado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). A concentração será no espaço do servidor.

Para as 14 horas, está marcado um ato político “Pela valorização das Servidoras e Servidores Públicos: Recomposição Inflacionária Já”, no auditório Nereu Ramos na Câmara dos Deputados. O objetivo é pressionar o governo e engajar os deputados e senadores na luta pela recomposição salarial.

Por último, na quarta-feira (1), pela manhã, os servidores realizarão mobilização em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), com a entrega de memoriais e materiais da Fenajufe sobre a campanha salarial aos ministros e suas assessorias.

À tarde, haverá mobilizações no Congresso Nacional e no Tribunal de Contas da União (TCU), em defesa de matérias legislativas de interesse da categoria como a Desjudicialização da Execução e o nível superior dos técnicos judiciários, além de quinquênios para todo o funcionalismo público.

Servidores cobram do governo proposta oficial de reajuste e abertura à negociação
Na terça-feira (24), na audiência pública realizada na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados se debateu a recomposição salarial.

O representante do Fonasefe, Sérgio Ronaldo, criticou o Ministério da Economia por tratar o assunto apenas pela mídia. “Não tem essa de 5% garantidos, o que temos, na verdade, é a falta de respeito do governo com a classe trabalhadora”, provocou.

“Não temos uma mesa de negociação, estamos no meio da pandemia, mas queremos uma palavra firme que diga qual é a política salarial do governo. Até agora não sabemos”, reclamou Rudinei Marques, presidente do Fórum das Entidades Permanentes de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate).

Na quarta-feira (25), o ministro da Economia, Paulo Guedes, em conversa com jornalistas em Davos (Suíça), no Fórum Econômico Mundial, afirmou que o Orçamento da União comporta apenas o reajuste linear de 5% reajuste salarial para todas as categorias de servidores federais.

O Sitraemg reforça que o governo ainda não encaminhou oficialmente nenhuma proposta sobre o reajuste. Em depoimento, o coordenador geral do sindicato Paulo José da Silva cobra do ministro: “Em vez de ficar falando da Suíça, Guedes deveria era se reunir com os servidores para tratar do tema”.

Assessoria de Comunicação
Sitraemg

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