Os servidores da Secretaria Única das Varas de Execução Fiscal da Justiça Federal de Belo Horizonte convivem diariamente com uma série de problemas que ocorrem na unidade em razão do exíguo espaço do imóvel.
A vara funciona no 13º Edifício Oscar Dias Corrêa, no bairro Santo Agostinho. E, nela, trabalham 46 pessoas, entre servidores e estagiários.
Os problemas vão da dificuldade de mobilidade, passando pela de falta de higiene e insalubridade, a situações de insegurança.
Há apenas dois banheiros no local, sendo ambos para uso individual.
Com o espaço reservado às refeições com capacidade para apenas duas pessoas simultaneamente, o banheiro feminino acabou se transformando em extensão da cozinha.
Em um cenário de descalabro, o aparelho de micro-ondas encontra-se instalado sobre o vaso sanitário.
Com apenas o banheiro masculino completamente apropriado para uso, homens e mulheres enfrentam situações de constrangimento quando necessitam do espaço para fazerem suas necessidades fisiológicas.
Em todo o andar há um único aparelho de ar-condicionado. E os servidores não sabem dizer qual foi a última vez que ele foi higienizado.
Como se tudo isso não bastasse, os servidores convivem com o medo da ameaça de incêndio, diante do emaranhado de fios elétricos que se espalham e entrelaçam pelo chão.
Servidores e Sitraemg reagem à omissão do Tribunal
Segundo os servidores, esses problemas já foram relatados por diversas vezes à administração do TRF6, em busca de soluções. Porém, não obtiveram sucesso.
O Sitraemg também já buscou intervir em favor dos seus representados.
Segundo o coordenador Enilson Fonseca, o sindicato acionou a Diretoria do Foro da Subseção Judiciária de Belo Horizonte, em setembro, logo que tomou conhecimento da ausência de instalações de copa/cozinha e banheiro na Subsecretaria.
O sindicato pediu que esse problema fosse solucionado, mas a administração do Tribunal ficou inerte.
“É lamentável o tratamento que a direção do TRF6 dispensa aos servidores da Capital e, também, da SSJ de Divinópolis”, ressalta Enilson Fonseca, referindo-se também a problemas da sede da subseção divinopolitana.
A entidade já levou as queixas dos colegas ao conhecimento também da secretaria da vara e solicitou providências da Administração.
Enilson diz reconhecer que problemas não se resolvem da noite para o dia. Avalia, no entanto, que está havendo uma demora inaceitável de uma atitude por parte do Tribunal.
Diante disso, ele anuncia que o sindicato estuda, agora por meio de sua assessoria jurídica, a tomada de uma medida mais rígida para que sejam efetivamente buscadas as providências necessárias e urgentes.
Assessoria de Comunicação
Sitraemg
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