De positivo e concreto para os servidores do Judiciário Federal resultante da reunião da manhã desta quinta-feira, 8 de agosto, do Fórum Permanente de Carreira do CNJ, só mesmo a possibilidade do aumento dos percentuais do Adicional de Qualificação (AQ) até 30% por acumulação.
Representantes dos conselhos e tribunais superiores presentes concordaram em atender esse item da proposta de reestruturação da carreira aprovada pela categoria, em âmbito nacional, na XXIII Plenária da Fenajufe.
Ficou acertado que os percentuais para cada modalidade de qualificação ainda vão ser definidos em negociações com o TJDFT e o Sindjus-DF, conforme informou a coordenadora-geral da Fenajufe Lucena Pacheco, falando, após a reunião, aos colegas que participaram do ato público realizado em frente ao CNJ.
Segundo Lucena, os diretores-gerais dos tribunais e conselhos superiores presentes afirmaram que não há margem no orçamento para reajuste para 2025 além dos 6,13% referentes à terceira e última parcela da recomposição salarial que está sendo implementada desde fevereiro de 2023.
Os diretores-gerais disseram que isto só poderá ocorrer em 2026, mas anunciaram que as administrações irão estudar os impactos orçamentários averiguando a possibilidade de recomposição ainda para o final do próximo ano.
Os representantes dos servidores no Fórum pediram que se busque remanejamento no orçamento para que haja reajuste em 2025 e, até mesmo, possam ser atendidos mais pontos da proposta de reestruturação.
Também coordenador-geral da Fenajufe, Fabiano dos Santos relatou que contestou a afirmação do diretor-geral do STF de que não há margem orçamentária para algo mais do que os 6,13% para 2025. Lembrou que houve um crescimento de 6,8% no orçamento do Judiciário, e que, sendo o remanejamento de verbas apenas uma decisão política, há como destinar fatia maior para a folha de pagamento.
Sitraemg continuará defendendo o plano de carreira
“O Sitraemg continuará fazendo todos os esforços para seguir lutando pelo plano de carreira (PCSS), e para que sejam cumpridas as deliberações das instâncias sindicais”, avisa o coordenador-geral do Sitraemg Alexandre Magnus, que integra a caravana do sindicato, com mais de 60 servidores de Minas, que participa das mobilizações em Brasília (DF). A proposta de reestruturação aprovada nacionalmente pela categoria inclui a busca do reequilíbrio da remuneração entre os cargos.
Na avaliação do coordenador-executivo David Landau, a decisão de hoje do Fórum de Carreira mostrou a importância da mobilização da categoria. Mas, mais do que isso, a importância do fortalecimento da mobilização. “Provavelmente vamos ter que construir uma greve”, disse.
Assessoria de Comunicação
Sitraemg