O PL 7920/2014 chegou a ser colocado em pauta na sessão da manhã desta quarta-feira, 26, da Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados. No entanto, a votação acabou sendo adiada em razão de articulação da bancada governista – primeiramente vencida, na tentativa de retirada da matéria da pauta; posteriormente vencedora, com o pedido de “vista” apresentado pelo deputado Afonso Florence (PT/BA) e aceito pela mesa.
A atuação dos governistas e, principalmente, dos petistas contra o projeto da reposição salarial dos servidores do Judiciário Federal foi bastante contestada e criticada por servidores que compunham caravanas de vários estados e acompanhavam a sessão da CFT. Entre eles, os coordenadores do SITRAEMG Igor Yagelovic, Sandro Luis Pacheco, Mário Alves e Henrique Olegário, e o filiado Hebe-Del Kader Bicalho. Soou em alto e bom tom o famoso refrão “Você pagou/com traição/a quem sempre/te deu a mão…”, em referência ao Partido dos Trabalhadores. Por outro lado, o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB/PR) mostrou todo seu empenho pela votação e aprovação do projeto. E o deputado Pauderney Avelino (DEM/AM), que sempre esteve ao lado dos servidores, desde quando a luta destes era pelo PL 6613/09, fez questão de pedir que constasse em ata seu voto contra a retirada de pauta do PL 7920/14 e que votaria pela sua aprovação.
O parecer do deputado Manoel Júnior (PMDB/PB) é “pela compatibilidade e adequação orçamentária e financeira do Projeto de Lei n° 7.920, de 2014, nos termos da emenda de adequação ora apresentada, pela incompatibilidade e inadequação orçamentária e financeira das emendas de nºs 1, 4, 5, 8, 12 e 15 apresentadas na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, e pela não implicação em aumento ou diminuição da receita ou da despesa pública das emendas de nºs 2, 3, 6, 7, 9, 10, 11, 13 e 14, apresentadas na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público”. Veja aqui o parecer do relator.
A mobilização continua. Os servidores devem continuar a pressão sobre os membros da CFT, enviando mensagem disponível no site do Sindicato (confira aqui).