Nova entrevista de Delcídio empurra ainda mais para a lama o partido, Lula e Dilma

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No dia 25 de novembro passado, estourou na mídia brasileira a notícia da prisão do senador Delcídio do Amaral (PT/MS), então poderoso líder do governo no Senado, pego em gravação, em áudio, tentando comprar o “silêncio” do ex-diretor da área internacional da Petrobras e impedir as investigações do amplo esquema de corrupção da estatal.  Delcídio do Amaral foi solto em fevereiro deste ano. Pouco antes disso, ele concedeu uma entrevista bombástica à revista Istoé denunciando a existência de esquemas vários órgãos e empresas públicas nos governos petistas e “entregando” o ex-presidente Lula, que teria conhecimento e se beneficiado dessas irregularidades, e a presidente Dilma, que teria tentado interferir nas investigações para “blindar” o governo.

Atualmente licenciado do cargo, segundo ele para tratamento de saúde, o senador concedeu outra entrevista bombástica no último dia 17, desta vez ao repórter Roberto Cabrini, do SBT, exatamente na data em que houve a votação do processo de impeachment contra a presidente na Câmara dos Deputados. Na conversa com o jornalista, o parlamentar, que foi o principal e fiel escudeiro do Executivo na linha dura formada pela base governista contra a aprovação do projeto de revisão salarial dos servidores do Judiciário Federal no Congresso Nacional, no ano passado, admite que suas denúncias contribuíram bastante para a agilização do processo de impeachment, que, acredita, passará também no Senado. E garantiu que votará favorável.

O entrevistado afirmou a Roberto Cabrini que, nos próximos dias, surgirão mais nomes de políticos envolvidos na Lava Jato e em esquemas em outras estatais. Entre eles, pelo menos uns 15 senadores, acredita. Amaral também relata que fez o contato com Cerveró, no ano passado, cumprindo “ordens” do ex-presidente Lula, para “blindar” o empresário José Carlos Bunlai e evitar que este delatasse o ex-ocupante petista do Palácio do Planalto. Ele também reafirmou que a presidente Dilma tentou, sim, interferir nas investigações da Lava Jato, não para proteger a si mesma, particularmente, mas o seu governo.

Assista abaixo à íntegra da entrevista.

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