MST divulga nota sobre reportagem do Jornal Nacional

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A coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra [MST] divulgou, nesta terça-feira [26], nota sobre matéria veiculada na Rede Globo, na edição do Jornal Nacional de ontem [25]. Na nota, o movimento afirma que condena com veemência qualquer grupo que usa o seu nome para promover ações antiéticas e negociações espúrias.

Confira abaixo o conteúdo da nota pública.

“O MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra] esclarece por meio desta nota oficial que não tem qualquer participação ou responsabilidade com o episódio apresentado no Jornal Nacional, da Rede Globo, nesta segunda-feira [25/06], que veiculou reportagem sobre acordo com latifundiário para a ocupação de uma fazenda no interior de São Paulo.

1- Não temos envolvimento político com nenhuma das ocupações realizadas nesta semana, no interior de São Paulo, intitulada como ‘Inverno Quente’ ou “Operação São João”, que congrega o Mast [Movimento dos Agricultores Sem-Terra] e entidades sindicais – de acordo com os jornais.

2- José Rainha Júnior e Wesly Mauch não fazem parte de nenhuma instância nacional, estadual ou local do nosso movimento. Não temos responsabilidade em relação às articulações, pronunciamentos públicos e entrevistas na mídia dos envolvidos nessas ações, que não fazem parte do calendário de lutas do MST, que pode ser encontrado até na nossa página na internet.

3- O MST condena veementemente os casos de corrupção envolvendo pessoas e entidades de práticas antiéticas, que usam o nome do nosso movimento e se aproveitam da legitimidade da luta pela Reforma Agrária para obter benefícios particulares em negociações espúrias e irresponsáveis com latifundiários.

4- Os instrumentos para a realização da Reforma Agrária estão previstos na Constituição, que determina que terras que não cumpram a sua função social sejam desapropriadas. Para o cumprimento da lei, o MST atua na organização dos pobres do campo, nas ocupações de latifúndios e nas mobilizações populares como instrumento de pressão política sobre os órgãos públicos.

5- O MST não coloca em negociação os princípios da luta pela democratização da terra e da produção agrícola e não faz articulações com fazendeiros, que tiram a credibilidade do processo e não contribuem para o avanço da Reforma Agrária no país.

São Paulo, 26 de junho de 2007.

Direção do Estado de São Paulo do MST
Direção Nacional do MST

Fonte: Fenajufe

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