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Mande mensagem aos membros da CCJ da Câmara contra a Reforma da Previdência

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Atenção, servidores e servidoras do Judiciário Federal e demais trabalhadores do serviço público e da iniciativa privada. Encontra-se em discussão, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019, da Reforma da Previdência.

A proposta do governo ignora os trabalhadores urbanos, atropela os servidores públicos, escraviza as mulheres e abandona os trabalhadores rurais e idosos pobres. Não inclui os militares A ataca apenas de maneira “suave” os políticos, já que apenas os futuros eleitos serão atingidos pelo teto do Regime Geral. O objetivo da reforma – desta vez está ficando ainda mais claro e evidente – é acabar com o sistema solidário e de repartição da Previdência Pública e abandonar toda a classe trabalhadora e os mais pobres à própria sorte, obrigando-os a se aventurarem nas incertezas e riscos da Previdência Privada.

A CCJ da Câmara é constituída por 66 membros titulares e 66 suplentes. E o SITRAEMG criou um grupo de e-mails de todos eles para possibilitar que, através de um link disponibilizado abaixo, todos que lerem essa matéria possam encaminhar mensagem aos referidos parlamentares visando mostrar-lhes que todos os trabalhadores sabem que essa Reforma da Previdência, assim como as anteriores, não é para é benéfica para os trabalhadores nem para garantir as aposentadorias futuras, mas simplesmente para aumentar os lucros dos já abastados banqueiros.

Leia a mensagem que sugerimos abaixo e, em seguida, clique em “ENVIAR”:

    Senhor(a) Deputado(a),


    Nós já sabemos que, historicamente, nenhuma reforma proposta pelo governo tem a finalidade de melhorar a vida do trabalhador. As reformas previdenciárias, em especial, sempre tiveram como objetivo principal enriquecer o sistema financeiro. E a que está sendo proposta por governo Bolsonaro e sua equipe econômica liderada por Paulo Guedes, através da PEC/6/2019, não visa acabar com os privilégios nem corrigir injustiças nem garantir as aposentadorias futuras nem, muito menos, assegurar uma economia de 1 trilhão de reais, em dez anos, como tem alardeado o governo. O objetivo único, agora fica muito bem claro, é empurrar todos os atuais e futuros integrantes do sistema de Previdência Pública para o sistema de capitalização, que é a Previdência Privada do sistema financeiro.


    Sabemos, também, que a Previdência Pública, ao contrário do que sustenta o governo, é e sempre foi superavitária, e também que o país se encontra em “crise” porque adota políticas equivocadas e mal explicadas de desvio de recursos e, mais uma vez, favoráveis aos banqueiros.


    Para proteger a Previdência Pública, sugerimos: 1) Que o governo cobre uma dívida de grandes empresas com o sistema que já ultrapassa os R$ 450 bilhões; 2) Que adote também políticas sérias e efetivas de combate aos esquemas de corrupção e desvios de recursos no sistema previdenciário; 3) Que também adote políticas sérias e efetivas de combate à sonegação; 4) Que ponha fim às políticas irresponsáveis de desoneração e renúncia fiscal.


    E para a alegada “crise” econômica do país, sugerimos: 1) Que seja feita uma auditoria da dívida dita pública, como determina a Constituição Federal, para que saibamos exatamente até que ponto devemos pagá-la, já que sabemos que ela consome metade do orçamento anual da União para o pagamento somente dos juros e amortizações, tendo como única finalidade remunerar o já abastado sistema financeiro; 2) Que ponha fim às políticas equivocadas do Banco Central que retira do Tesouro nada menos do que R$ 4 Bilhões, mais uma vez para favorecer os banqueiros; 3) Que o governo invista no setor produtivo, para recuperar o pleno emprego e, retomando o caminho inverso do que vem trilhando ao longo dos últimos anos, invista também no serviço público, para que tenhamos qualidade de vida para todos os brasileiros e, consequentemente, um país cada vez mais rico, pacífico, evoluído e integrado a todas as nações do Planeta.


    Diante do exposto, alertamos: estamos acompanhando o desempenho e postura de cada parlamentar, seja da Câmara, seja do Senado, e vamos divulgar como cada um vai votar em cada matéria relativa à soberania nacional, ao meio ambiente, aos serviços públicos, à cidadania e ao social.


    E, de olho nas próximas eleições, o recado persiste: “Quem votar, não volta!”.


    Vote, pois, contra a Reforma da Previdência.


    Muito obrigado(a).


    Servidor(a) do Judiciário Federal

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