Um mês depois que o governo apresentou o PLP 93/2023, do chamado Arcabouço Fiscal, o relator da proposta, deputado Cláudio Cajado (PP/BA), apresentou ontem (segunda-feira, 15 de maio) um substitutivo ao texto que traz fortes ameaças aos servidores e aos serviços públicos.
Em contrapartida à iniciativa do governo de buscar preservar o salário-mínimo e o programa Bolsa Família no texto original, o relator inseriu no substitutivo dispositivos que impedem a realização de concursos públicos, criação de cargos, alteração na estrutura de carreira, majoração de benefícios e várias outras medidas relativas aos serviços públicos e aos servidores.
Isto acontecerá toda vez que o Executivo não conseguir alcançar a meta fiscal prevista no arcabouço ou quando as despesas obrigatórias do governo ultrapassarem 95% em relação à despesa primária total.
E o mais grave é que, agora que a proposta enche os olhos do mercado financeiro e, assim, ganha o apoio massivo dos parlamentares do Centrão e da oposição, há a possibilidade de o projeto ser votado em regime de urgência na Câmara, sem passar pelas comissões. A previsão é de que seja votado em Plenário nesta quarta-feira, 17 de maio.
Diante disso, o Sitraemg conclama os servidores e as servidoras do Judiciário Federal em Minas Gerais a se mobilizarem para que o PLP 93/2023 não seja aprovado na Câmara dos Deputados.
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