O presidente do Sisejufe-RJ, sindicato anfitrião da XVI Plenária Nacional da Fenajufe, Roberto Ponciano, conversou com a jornalista do SITRAEMG na manhã deste domingo, 5 de junho, pouco antes de se iniciarem os trabalhos deste último dia do evento. Ponciano, que é servidor da Justiça Federal na capital carioca como técnico, disse esperar que a categoria “saia do marasmo”depois das resoluções da Plenária e disse ver a emenda da GAJ, do deputado Roberto Policarpo (PT-DF) como uma possibilidade de unidade da categoria, desde que não sejam retirados direitos dos trabalhadores.
Qual o significado, para o sindicato do Rio, de receber essa Plenária Nacional?
O sindicato do Rio foi um dos fundadores da Federação. Ano passado tentamos sediar o Congrejufe, mas ele foi feito no Ceará porque estava acontecendo uma proposta de unificação das entidades lá. Esse é o primeiro evento desse porte aqui e ter a Plenária aqui reforça a característica do Rio de Janeiro como uma cidade de luta, de movimentos sindicais fortes.
Quais são suas expectativas para as resoluções do Plano de Lutas?
Eu espero que a gente consiga ter mais gás para tirar a categoria do marasmo, porque há uma dificuldade muito grande em mobilizar a categoria.
Muitas falas durante a Plenária apontaram uma fragmentação da categoria – como você vê isso?
Sinceramente, acho que água e óleo não se misturam. Então, não dá para unificar a categoria em cima da proposta de uma minoria. Deveríamos unificar a categoria em cima do PL 6613 ou então em cima de uma emenda, desde que não se retire direitos dos servidores.
O que você acha que pode ser feito para tentar corrigir isso?
A votação de ontem descartou o subsídio, mas estamos conversando com eles e talvez a emenda da GAJ [proposta pelo deputado federal Roberto Policarpo (PT-RJ)] unifique os movimentos, posto que uma parte do pessoal favorável ao subsídio aceita essa emenda. Aqui no Rio nós apoiamos o PL 6613, mas, pela unidade da categoria, podemos apoiar a emenda.
