O Sitraemg esteve em Brasília nos dias 19 e 20 (terça e quarta-feira) buscando apoio dos deputados federais mineiros à recomposição salarial e ao nível superior dos técnicos judiciários.
Participaram da caravana o coordenador geral Paulo José da Silva e os filiados Luiz Otávio Moreira Fernandino e Orlando Pedro Souto Ferreira.
Os servidores dois ofícios aos parlamentares. Em um deles, o sindicato cobra empenho dos deputados federais mineiros a aprovação da recomposição salarial de 19,99%, pleiteado pelo conjunto do funcionalismo público federal.
No outro, pede apoio dos deputados em gestões junto ao Supremo Tribunal Federal pelo envio do anteprojeto de lei que institui o nível superior os técnicos do judiciário.
Foram visitados os gabinetes dos deputados Reginaldo Lopes (PT), líder do PT, Diego Andrade (PSD), líder da Maioria, além de Júlio Delgado (PV), Euclydes Pettersen (PSC), Greyce Elias (Avante) e Eros Biondini (Pros), além do senador Alexandre Silveira (PSD).
Recomposição salarial
No documento, o sindicato destaca que o percentual de 19,99% se refere à inflação de janeiro de 2019 a dezembro de 2021, período do governo Bolsonaro. Salienta que as perdas da categoria sobem para 49,28% quando considerada também a inflação de 2017 a 2018.
“Rechaçamos veementemente o valor irrisório de 5% sinalizado pelo governo federal dado o cenário econômico, com alta de inflação e perdas de direitos que se agravou nos últimos anos”, pontua o documento.
A entidade se refere ao suposto reajuste linear que o governo federal estaria disposto a conceder ao funcionalismo federal.
Em 13 de abril, a imprensa comercial noticiou que o supostamente concederia reajuste de 5% ao conjunto do funcionalismo federal.
A notícia surpreendeu as entidades de servidores que cobram abertura de negociação junto ao Planalto desde 18 de janeiro, quando protocolaram a pauta de reivindicação do funcionalismo.
Além da recomposição salarial, são pleiteados o arquivamento da PEC 32/20, da Reforma Administrativa, e a revogação da Emenda Constitucional nº 95, do chamado “teto de gastos”.
Até agora, contudo, as entidades não foram recebidas pelo governo para negociar as suas reivindicações e nenhum diálogo foi estabelecido. Por isso, os servidores seguem mobilizados.
Assessoria de Comunicação
Sitraemg
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