Em ato nacional, Caravana do Sitraemg cobra mais democracia em decisões do CNJ

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Na manhã de quarta-feira, 8 de fevereiro, a Caravana do Sitraemg participou da manifestação em frente ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Junto a representações de servidores (as) de outros estados, os mineiros criticaram a Resolução 481/2022 do CNJ.

Publicada em novembro passado, a norma institui um limite máximo de 30% de servidores em teletrabalho.

Além disso, a nova redação diminui a autonomia dos tribunais para fixarem suas regras, conforme a realidade local.

Em vídeo compartilhado em aplicativos de mensagens, o coordenador do Sitraemg Paulo José da Silva declarou: “Queremos cobrar do CNJ uma posição em relação aos servidores, ou seja, queremos fazer parte de todas essas decisões que o CNJ toma em relação aos servidores”.

Também coordenador da Fenajufe, Paulo destacou que os servidores e servidoras precisam “marcar presença nas manifestações”. “Queremos criar uma comissão dentro do CNJ, com a participação dos servidores, para que todas as decisões sejam tomadas junto também com os servidores”, afirmou.

Participando da Caravana, o servidor da Justiça Federal e membro do Conselho Fiscal do Sitraemg Wallace Marques disse que a reivindicação é por mais democracia nas decisões do Conselho. “Queremos mais participação dos servidores, mais participação dos tribunais, inclusive na questão do teletrabalho, que envolve questões locais”, disse.

Ele argumenta que ao aplicar uma regra, o CNJ não conhece a realidade do local. “Pedimos que essas decisões partam dos tribunais, que os tribunais tenham essa autonomia. E que estendam a participação dos servidores nessas decisões”, concluiu.

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Durante o ato em frente ao CNJ, falando em nome do Sitraemg, o coordenador David Landau disse a medida do Conselho leva a refletir sobre essa cultura hierárquica do Poder Judiciário.

“Se essas hierarquias são as detentoras da verdade sobre o que é melhor para as instituições e para a melhor prestação do serviço público, por que elas não tomam a dianteira pela derrubada do Teto de Gastos?”, questionou.

Segundo disse, o questionamento poderia ser ampliado: “Por que elas não tomam a dianteira na luta pela reversão da reforma trabalhista? Por que não tomam a dianteira na luta contra a substituição dos servidores concursados?”. E reforçou que o concurso público é uma conquista com o fim da Ditadura Civil-Militar.

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Assessoria de Comunicação
Sitraemg

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