A coordenadora-geral do Sitraemg, Eliana Leocádia, ocupou a tribuna da Câmara dos Deputados para cobrar a extinção da contribuição previdenciária dos servidores aposentados.
A intervenção foi realizada durante a solenidade de lançamento da Frente Parlamentar Mista da Reforma Tributária, na manhã da quarta-feira, 18 de outubro, no auditório Nereu Ramos, em Brasília.
A Frente tem coordenação colegiada – formada por parlamentares das duas casas do Congresso. Pela Câmara Federal, a coordenação é dos deputados Benevides Filho (PDT-CE), Bohn Gass (na PT-RS), Reginaldo Lopes (PT-MG) e Silvânia Faro (PT-PA). Pelo Senado, coordenam os senadores Paulo Paim (PT-RS) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
A solenidade de lançamento da Frente Parlamentar abordou temas como Justiça fiscal, redução das desigualdades, progressividade do sistema tributário e crescimento econômico.
Taxação de inativos
Em sua intervenção, Eliana Leocádia parabenizou os parlamentares pelo lançamento da relevante Frente e denunciou a injustiça na taxação de inativos.
“O cidadão é pagador de impostos. Ressalto o servidor público aposentado, que se aposenta, porém, continua pagando a contribuição previdenciária. Há 20 anos isso acontece. Solicito a todos os deputados e senadores, em especial ao deputado Reginaldo Lopes (vice-lider do goveno no Congresso Nacional e um dos coordenadores da Frente), a sensibilidade e a excelência para que esta contribuição seja findada por ser uma questão de justiça”, afirmou.
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Gestões
Em Brasília, a coordenadora-geral do Sitraemg manteve diálogo com parlamentares e com entidades sindicais que também atuam em defesa dos dos direitos dos servidores aposentados.
A coordenadora-geral debateu o impacto da Reforma Tributária com o ex-Deputado Federal Luis Miranda. Ele destacou a importância do apoio do Sitraemg e de demais instituições para a criação de um sistema mais justo e que permita ao Brasil crescer.
Para Luis Miranda, o Brasil precisa deixar de colocar, “um peso muito forte nas costas dos servidores públicos”, que são aqueles que representam o estado e o país.
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O alívio tributário deve vir, explica Miranda, sobretudo para os aposentados que não deveriam contribuir com a previdência após a aposentadoria. “Eles já pagaram tanto e continuam pagando. Esse é um dos absurdos que o Brasil comete e precisamos nos juntar para que isto acabe definitivamente,” reforçou.
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