O PL 4750/2025, que prevê a recomposição salarial de 25,97% para os servidores do Judiciário Federal, a ser implementado em três parcelas anuais de 8%, nos meses de julho de 2026, 2027 e 2028, foi aprovado na terça-feira, 4 de outubro, por 299 votos. Houve 199 votos contrários e 4 abstenções.
O destaque, em âmbito nacional, foi a quase unanimidade dos votos dos parlamentares dos partidos do espectro de esquerda presentes a favor dos servidores: todos os 60 deputados do PT, 11 do PSOL, 7 do PCdoB, 3 do PV e 2 da Rede, 12 dos 15 do PSB (com 2 “não” e 1 abstenção) e 13 dos 15 do PDT (com 1 “não” e 1 abstenção). (Confira aqui os votos de todos os deputados federais)
Por outro lado, o Cidadania, antigo PPS, que no passado integrou a ala progressista, teve todos os seus votos (3), assim como o partido historicamente ante-Estado, o Novo (5), contrários à recomposição salarial.
Dos 53 deputados da bancada mineira, 29 votaram em favor dos servidores: 9 do PT (Ana Pimentel, Dandara, Leonardo Monteiro, Miguel Ângelo, Odair Cunha, Padre João, Paulo Guedes, Reginaldo Lopes e Rogério Correia), 3 do Avante (André Janones, Bruno Farias e Luis Tibé), do Republicanos (Euclydes Pettersen, Gilberto Abramo e Samuel Viana) e do PSD (Diego Andrade, Igor Timo e Luiz Fernando Faria); 2 do PDT (Duda Salabert e Mário Heringer), do PSDB (Aécio Neves e Paulo Abi-Ackel) e do União Brasil (Delegado Marcelo Freitas e Rodrigo de Castro); e 1 do Podemos (Nely Aquino), do PP (Dimas Fabiano), do PSOL (Célia Xakriabá), do Solidariedade (Weliton Prado) e do MDB (Hercílio Coelho Diniz).
Mas, infelizmente, 10 deputados do estado presentes votaram “não” ao PL 4750/2025: 7 do PL (Domingos Sávio, Emidinho Madeira, Eros Biondini, Junio Amaral, Mauricio do Vôlei, Nikolas Ferreira e Rosângela Reis), 2 do PRD (Dr. Frederico e Fabiano Cazeca) e 1 do Avante (Delegada Ione).
O Sitraemg faz questão de sempre divulgar como votou cada deputado federal mineiro em matérias de interesse da categoria no Congresso Nacional, para que os servidores possam guardar bem esses nomes e analisar “quem é quem” quando forem definir o voto nas eleições nacionais.
Assessoria de Comunicação
Sitraemg


