Apenas um deputado votou contra. Pressão agora é para que o PL 7919/14 seja aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Casa
Os servidores do Ministério Público da União (MPU) avançaram mais um passo fundamental na luta pela aprovação do PL 7919/14, que reestrutura o Plano de Cargos e Salários da categoria, em tramitação desde agosto do ano passado na Câmara dos Deputados. Na manhã desta terça-feira (31), na Comissão de Finanças e Tributação (CFT), o parecer do relator Lúcio Vieira Lima (PMDB/BA) foi aprovado, com o apoio quase unânime dos membros da Comissão, obtendo apenas um voto contrário. Tramitando em caráter terminativo, agora o projeto seguirá para apreciação dos membros da Comissão de Constituição da Câmara.
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Em vários estados do país, os servidores do MPU promoveram uma forte greve para pressionar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por uma negociação com o governo federal que garanta acordo favorável à reestruturação do PCS dos servidores. Depois de cerca de 50 dias com os trabalhos paralisados, a categoria agora se encontra em estado de greve e mantém a pressão para que o PL 7919/14 seja finalmente aprovado no Congresso Nacional.
O coordenador de comunicação da Fenajufe e servidor da PRT do Maranhão, Saulo Arcangeli, critica a postura intransigente da administração e a ameaça da PGR de cortar o ponto dos dias parados, caso a greve não fosse suspensa. Ele ressalta que mesmo com todas as pressões da cúpula do MPU e com o recuo na greve, a categoria se mantém mobilizada pela revisão salarial. “A disposição é continuar com as mobilizações até a conquista final da revisão salarial, com a aprovação do projeto no Congresso e o acordo para a sua imediata implementação”, pontuou. Ele ressalta, ainda, que nos estados cujos sindicatos têm o MPU na base a categoria fez greve, paralisações e várias outras atividades de pressão pela aprovação do PL 7919/14.
Fonte: Fenajufe