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Como a inteligência artificial está transformando o judiciário?

Em tempo de mudanças nos processos de trabalho que ocorrem na velocidade da luz, o Congresso do Sitraemg debate o uso das IAs e seus impactos no dia a dia do trabalho
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Os trabalhos da tarde de sábado (14/06) foram abertos com o painel “A inteligência artificial e a mudança na realidade do judiciário”, tendo na mesa a secretária do Grupo de Apoio Técnico ao Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação do TRE-SC, Karine Borges de Liz, e as advogadas Larissa Awwad e Bruna Sandim (Escritório Cezar Britto Advogados).

A mesa foi presidida pelo coordenador-geral do sindicato, Fernando Neves, que destacou que a necessidade de refletir sobre o tema despontou em outros encontros promovidos pelo sindicato.

Karine destacou que a ‘’Inteligência Artificial é comentada desde os anos de 1950 e, agora, se tornou um assunto massificado e que afeta a vida de todo mundo’’.

Karine Borges de Liz, servidora do TRE-SC e professora

A professora chamou a atenção para o fato de que, mesmo superestimada, “a IA não é uma entidade e não faz milagre’’ . As técnicas e recursos funcionam muito bem quando usados como aliados em vários processos, acrescentou, desde que tenham a humanidade na sua centralidade.

Veja Palestra Karine Borges de Liz

 IA no judiciário brasileiro

A advogada Larissa Awwad destacou que a transformação digital no judiciário, apesar do forte impacto na vida funcional de todos, tem se dado sem a participação dos servidores que estão no dia a dia dos processos.

Prova disso é que as inovações têm buscado, sobretudo, o uso de tecnologia como “motor de mudança e promessa de eficiência, economia e agilidade”, sem a preocupação com os servidores e muitas vezes tendo como primeiro resultado a imposição de mais metas.

Bruna Sandim mencionou as medidas de governança da IA (Resolução CNJ N. 615 /2025) e a criação do Comitê Nacional de Inteligência Artificial pelo CNJ.

Considerando que as ações judiciárias lidam com dados sensíveis e o alto risco de violação de direitos, os parâmetros recomendados pelo CNJ para o uso da IA são: – Avaliação de risco; Prevenção de discriminações algorítimas; Controle humano/fiscalização e Responsabilidade Institucional/supervisão pelo CNJ.

Apresentação das advogadas Larissa Awaad e Bruna Sandim

 Após a palestra, foi aberto debate sobre o tema. A filiada Carla Dofny, da Justiça Federal de Montes Claros, destacou a importância da garantia de treinamento nos tribunais para o uso seguro das técnicas de IA. “Essa deve, inclusive, ser uma reivindicação do nosso sindicato, sugeriu.

Servidora Carla Dofny

O Sitraemg reafirmou, ao final da palestra, a importância da abertura de debate sobre o uso inevitável da IA com os tribunais, fazendo “a boa luta” para garantir maior transparência no processo de transformação digital.

Assessoria de comunicação

Sitraemg

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