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Clima de “terra arrasada” com a delação de Delcídio impede avanço do PL 2648/15 na Câmara esta semana, informam coordenadores da Fenajufe

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Os coordenadores da Fenajufe Adilson Rodrigues e Maria Eugênia Lacerda estiveram na Câmara dos Deputados ao longo de todo o dia de ontem (terça-feira, 15) e verificaram que, lá, o clima é tenso, de “terra arrasada”, com o único tema em debate sendo a delação do senador Delcídio do Amaral (PT/MT), homologada ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e a possível instalação do processo de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff.

“Conversamos com o deputado Leonardo Picciani (PMDB/RJ), líder do PMDB na Câmara, logo após o fim reunião de lideranças, e ele informou que, por conta do agravamento da crise política, ainda não teve condições de tratar pessoalmente com a presidente Dilma sobre eventuais melhorias no PL 2648/15 antes deste ir a votação, como tinha se prontificado a fazer em reunião com a Fenajufe na semana passada.  Disse que, pelo agravamento da crise política e a continuidade da obstrução feita pela oposição, a tendência é que nada importante seja votado esta semana”, relata Adilson Rodrigues.

Segundo Rodrigues, em seguida, ele e Maria Eugênia Lacerda conversaram com Lourimar Rabelo, chefe gabinete do líder do governo na Casa, deputado José Guimarães (PT/CE). O assessor disse que tinha acompanhado parte da conversa que eles tiveram com Picciani e que ratificava o que parlamentar do PMDB havia dito: que nada deve ser votado esta semana. Rabelo avaliou que é importante a categoria continuar acompanhando a movimentação do colégio de líderes, e, na primeira “janela de oportunidade que houver”, tentar pautar posição sobre o PL 2648/15.

Em conversas com os deputados Rubens Bueno (PPS/PR) e Pauderney Avelino (DEM/AM), líderes de seus respectivos partidos, segundo Adilson Rodrigues, ambos reiteraram os termos do informe de Picciani e afirmaram que nada mais além do impechment deve ser tratado na Câmara esta semana.

Relator

“Conversamos com deputado Rodrigo Martins (DEM/RJ), relator do PL 2648/15 na CFT, e cobramos apresentação de relatório com as melhorias buscadas pela categoria. Ele informou que nos apoiará naquilo que não ultrapassar limite da competência da Comissão, e disse que tinha recebido proposta informal de substitutivo diretamente das mãos do diretor geral do STF e que aguardava protocolo formal do Supremo com referida proposta acordada entre o órgão máximo do Poder Judiciário e o governo, para instruir o projeto. (Maia) Informou que apenas hoje (ontem, terça-feira) o gabinete dele recebeu o inteiro teor das quatro emendas apresentadas”, continua Adilson Rodrigues.

O deputado fluminense ficou de analisar as emendas com sua assessoria, com a qual os sindicalistas também conversaram em três momentos ao longo do dia, levando o posicionamento da categoria e pedindo agilização na elaboração do relatório.

Rodrigues lembra que, apesar de ser intenção levar o PL 2648/15 direto ao plenário da Câmara, ele deve ser instruído e tramitar ainda na CFT, enquanto não for aprovado requerimento de urgência.

“A luta e trabalho de articulação prosseguem ao longo da semana, em que pese o clima de tensão e terra arrasada predominante no Congresso e aqui em Brasília”, anuncia o coordenador geral da Federação.

As emendas ao PL 2648/15

Emenda 01 – NS para ingresso técnicos e possibilidade de acúmulo da GAS e GAJ pelos agentes que ocuparem FC ou CJ – Autor: Dep Max Filho

Emenda 02 – suprime artigo 6o, que trata da absorção dos 13,23% – Autor: Dep Max Filho

Emenda 03 – estabelece reenquadramento dos artífices, nos mesmos moldes do já feito aos Auxiliares através lei 12.774/2012 – Autor: Dep Manuel Junior

Emenda 04 – propõe suprimir AQ destinado aos técnicos portadores de diploma superior – Autor: Dep Pedro Chaves

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