Com toda a pressão dos banqueiros e empresários endinheirados dos demais setores, além da força do rolo compressor do governo, que esta semana distribuiu mais de R$ 1 bilhão em emendas parlamentares e prometeu mais quase R$ 6 bilhões, do apoio de sua base aliada e dissidências de última hora da oposição – como o deputado mineiro Subtenente Gonzaga, que o tempo todo dizia que era contra a proposta – e da mídia, a PEC 6/2019, da Reforma da Previdência, foi aprovada ontem no plenário da Câmara dos Deputados, em primeiro turno, com um placar folgado de 379 votos a favor (eram necessários 308) e 131 contra.
O texto-base aprovado é o substitutivo do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), que aumenta o tempo para se aposentar, limita o benefício à média de todos os salários, eleva as alíquotas de contribuição para quem ganha acima do teto do INSS e estabelece regras de transição para os atuais assalariados. Faltam ser votados, ainda, os destaques apresentados. Somente depois disso é que a proposta poderá ser votada em segundo turno, o que deve acontecer, infelizmente, ainda antes do recesso parlamentar, que começa no próximo dia 18, em razão dos ventos favoráveis ao governo.
Mas a luta continua, pois o projeto ainda terá que passar também pelo Senado. Participe das mobilizações desta sexta-feira (12 de julho), contra a Reforma da Previdência e em defesa da Educação. Em Belo Horizonte, haverá mobilização a partir das 17 horas, com concentração na Praça Afonso Arinos, e depois passeata até a Praça Sete. Participe também das mobilizações no interior.
A seguir, a lista dos deputados federais mineiros que votaram SIM (a favor da reforma) e NÃO (contra a reforma). Detalhe: o deputado Subtenente Gonzaga disse o tempo todo que era contra a PEC 6/2019, enquanto seu colega Eros Biondini foi fervoroso articulador da reforma quando tramitava como PEC 367/16, durante o governo Temer. Antes votaram a favor do governo ontem. Guarde bem os nomes de cada um que votou contra e a favor dos trabalhadores. O Sindicato divulgará um material com o nome e respectivas “caras” de cada um para ficar ainda mais fácil de fixar na memória.
VOTARAM “SIM” À REFORMA (contra os trabalhadores)
Aécio Neves (PSDB) – SIM
Alê Silva (PSL) – SIM
Bilac Pinto (DEM) – SIM
Cabo Junio Amaral (PSL) – SIM
Charlles Evangelista (PSL) – SIM
Delegado Marcelo Freitas (PSL) – SIM
Diego Andrade (PSD) – SIM
Dimas Fabiano (PP) – SIM
Domingos Sávio (PSDB) – SIM
Dr. Frederico (Patri) – SIM
Eduardo Barbosa (PSDB) – SIM
Emidinho Madeira (PSB) – SIM
Eros Biondini (PROS) – SIM
Euclydes Pettersen (PSC) – SIM
Fabio Ramalho (MDB) – SIM
Franco Cartafina (PHS) – SIM
Fred Costa (Patri) – SIM
Gilberto Abramo (PRB) – SIM
Greyce Elias (Avante) – SIM
Hercílio Coelho Diniz (MDB) – SIM
Igor Timo (Pode) – SIM
Lafayette Andrada (PRB) – SIM
Léo Motta (PSL) – SIM
Lincoln Portela (PR) – SIM
Lucas Gonzalez (Novo) – SIM
Luis Tibé (Avante) – SIM
Marcelo Álvaro Antônio – SIM
Marcelo Aro (PHS) – SIM
Mauro Lopes (MDB) – SIM
Misael Varella (PSD) – SIM
Newton Cardoso Jr (MDB) – SIM
Paulo Abi Ackel (PSDB) – SIM
Pinheirinho (PP) – SIM
Rodrigo de Castro (PSDB) – SIM
Stefano Aguiar (PSD) – SIM
Subtenente Gonzaga (PDT) – SIM
Tiago Mitraud (Novo) – SIM
Zé Silva (SD) – SIM
Zé Vitor (PMM) – SIM
VOTARAM “NÃO” À REFORMA (a favor dos trabalhadores):
Andre Janones (Avante) – NÃO
Aurea Carolina (PSOL) – NÃO
Julio Delgado (PSB) – NÃO
Leonardo Monteiro (PT) – NÃO
Margarida Salomão (PT) – NÃO
Mário Heringer (PDT) – NÃO
Odair Cunha (PT) – NÃO
Padre João (PT) – NÃO
Patrus Ananias (PT) – NÃO
Reginaldo Lopes (PT) – NÃO
Paulo Guedes (PT) – NÃO
Rogério Correia (PT) – NÃO
Vilson da Fetaemg (PSB) – NÃO
Weliton Prado (PROS) – NÃO
