Mobilize-se em defesa da preservação da Justiça do Trabalho

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Conforme o SITRAEMG noticiou ontem (quinta-feira, 10), o deputado federal Paulo Eduardo Martins (PSC/PR) percorre os bastidores da Câmara em busca das 171 assinaturas dos colegas parlamentares de que precisa para colocar em tramitação, na Casa, uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) de sua autoria que dispõe sobre a “unificação da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho à Justiça Federal e ao Ministério Púbico Federal”. A iniciativa faz parte de uma série de medidas que vêm sendo tomadas, desde o governo Temer, dentro do objetivo de por fim a toda uma rede protetiva que foi conquistada ao longo de um século pela classe trabalhadora, o que inclui a extinção da Justiça do Trabalho, e deixar o caminho livre para que empresários inescrupulosos alcancem cada vez mais lucros, sem nenhum compromisso com o País e com a população.

Pertencente à nova onda de políticos que se dizem “antipolítica”, o parlamentar paranaense, na condição de suplente, ocupou o cargo por pouco tempo na última legislatura, mas foi eleito para a atual. Apesar de não ter tido a chance de votar a favor da EC 95 (congelamento de gastos públicos por 20 anos), lei das terceirizações sem limites e Reforma Trabalhista, defendeu todas essas propostas governistas, cravou este ano seu voto pela aprovação da PEC 6/2019, da Reforma da Previdência, e também se diz defensor do fim do SUS (Sistema Único de Saúde), mais flexibilização das leis trabalhistas, privatização das estatais e várias outras medidas encampadas pelo liberalismo econômico.

Já arregaçando as mangas para a árdua luta que virá se a proposta do deputado Paulo Eduardo Martins for adiante, o SITRAEMG orienta os servidores do Judiciário Federal e o público em geral a assinarem o abaixo-assinado “Contra o fim da Justiça do Trabalho”, que se encontra disponível na internet. Já acumulando mais de 243 mil assinaturas até a manhã desta sexta-feira (11/10), o objetivo da “change.org”, instituição responsável pela iniciativa, é chegar a um total de 300 mil adesões para, em seguida, apresentar o documento às autoridades dos três poderes e pressioná-las para que não permitam a extinção da Justiça do Trabalho.

Para assinar o abaixo-assinado, clique AQUI.

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