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SITRAEMG conversa com servidores da Justiça Eleitoral sobre a Greve Geral

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Assim como ontem, na Justiça Federal, o SITRAEMG, mais uma vez representado pelos coordenadores Carlos Humberto Rodrigues, Célio Izidoro, Nestor Santiago e Paulo José da Silva, reuniu-se hoje (quarta-feira, 12) com servidores da Justiça Eleitoral no auditório do TRE da avenida Prudente de Morais, 320, em Belo Horizonte, com a finalidade de dialogarem sobre a Greve Geral contra a Reforma da Previdência convocada para a próxima sexta-feira, 14 de junho. O encontro serviu para debater sobre os estragos que a PEC 6/2019 trará para a Previdência Social, para todos os segmentos da sociedade. Mas, além disso, foi uma ótima oportunidade para os participantes refletirem sobre a necessidade de reacender a categoria para as lutas de seu interesse.

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Sobre essa questão, servidores presentes reclamaram da dificuldade de resgatar a força de mobilização como demonstrada, por exemplo, em 2015, quando houve a maior greve da história categoria, pela reposição salarial. Essa situação de “letargia” se deve ao recente embate político verificado nas eleições de outubro do ano passado. Assim como ocorreu durante governos anteriores, os partidários do candidato eleito para a Presidência da República estariam mais indispostos para as lutas, para fugirem ao enfrentamento às medidas propostas ou implementadas pelo governante que ajudaram a eleger. Mas a opinião de todos vai ao encontro do que tem defendido o SITRAEMG em relação à Reforma da Previdência e outras lutas: independentemente de como o servidor votou, o importante é engajar-se nas lutas em defesa dos direitos da categoria. Em vez da divisão, defendeu Nestor Santiago, o momento é de “construirmos pontes”.

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Indagado sobre as emendas propostas para a PEC 6/2019, o coordenador Carlos Humberto Rodrigues, que juntamente com o colega Paulo José da Silva tem ido toda semana a Brasília para mobilização junto aos deputados e senadores em defesa da rejeição proposta do governo, esclareceu que, embora de iniciativa de entidades – muitas delas partiram da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social, que tem o SITRAEMG entre seus integrantes -, as emendas foram apresentadas por partidos políticos, para garantirem o número necessário de assinaturas.  Perguntado especialmente sobre a possibilidade de mudanças nas regras de transição, ele informou que há emendas pleiteando pedágio de 17%, 30%, 50% e até 100% sobre o tempo faltante de contribuição.

Retomada do poder de mobilização

Sobre essa questão, servidores presentes reclamaram da dificuldade de resgatar a força de mobilização como demonstrada, por exemplo, em 2015, quando houve a maior greve da história categoria, pela reposição salarial. Essa situação de “letargia” se deve ao recente embate político verificado nas eleições de outubro do ano passado. Assim como ocorreu durante governos anteriores, os partidários do candidato eleito para a Presidência da República estariam mais indispostos para as lutas, para fugirem ao enfrentamento às medidas propostas ou implementadas pelo governante que ajudaram a eleger. Mas a opinião de todos vai ao encontro do que tem defendido o SITRAEMG em relação à Reforma da Previdência e outras lutas: independentemente de como o servidor votou, o importante é engajar-se nas lutas em defesa dos direitos da categoria. Em vez da divisão, defendeu Nestor Santiago, o momento é de “construirmos pontes”.

O coordenador Paulo José da Silva acrescentou que há uma necessidade premente de a categoria acordar para as lutas porque não só a aposentadoria, mas também a estabilidade do servidor está ameaçada. O PLS 116/2017, que tramita no Senado, prevê a demissão por insuficiência de desempenho para os servidores das três esferas da federação – federais, municipais e estaduais – e poucas entidades, além do SITRAEMG, estão se mobilizando em Brasília para impedir que ela seja aprovada.

O caminho para o reaquecimento das mobilizações, lembraram alguns servidores, é a efetiva participação dos colegas nas atividades promovidas pelo Sindicato, como foram as de ontem (na Justiça Federal) e de hoje (no TRE). Ao longo da reunião, os representantes reforçaram a convocação dos colegas para a greve geral.

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